Lei do menor esforço

Flamengo e Palmeiras, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, estava desenhado como o jogo do ano, o esperado encontro entre as duas melhores equipes do país. Mas a superioridade do Rubro-Negro acabou prevalecendo e o título conquistado por antecipação esvaziou o confronto. Para os cariocas a motivação se concentra no compromisso de manter a invejável campanha e o ritmo com vistas ao Mundial de Clubes. Para o Palmeiras resta tentar o vice-campeonato, muito mais pela premiação, o que torna inaceitável decretar torcida única, medida que revela o despreparo da autoridade que apela para a lei do menor esforço, uma espécie de rendição. O enérgico protesto do Flamengo em nota assinada pelo presidente Rodolfo Landim deveria ter eco na CBF, de quem se esperava reação firme mudando o local do jogo ou fazendo com que fosse disputado com portões fechados. Infelizmente a entidade se omitiu. Estão matando o futebol.

Precisando de quatro pontos para alcançar os 45, marca que garante a fuga do rebaixamento, o Fluminense vai à Ressacada encarar o Avaí, que em 35, e ganhou apenas três jogos. Vencendo, o Flu ficará por um ponto nos confrontos com Fortaleza, em casa, e Corinthians, em São Paulo. Não fosse o início em que Fernando Diniz perdeu tempo priorizando desempenho em prejuízo de resultados sem conseguir um ou outro, a coisa não estaria nesse estado.

A Federação de Futebol do Chile decidiu encerrar o Campeonato Nacional faltando seis rodadas para o final em virtude dos violentos distúrbios que prosseguem no país e deu o título à Universidad Católica.

O Palmeiras não aceitou até agora a proposta do Canal 11 e vetou a transmissão do jogo com o Flamengo para Portugal. Olho grande não entra na China.

General Hamilton Mourão, vice-presidente da república e rubro-negro de coração, recebeu o título de Sócio Honorário, em sessão solene na sede do Flamengo, na Gávea.

Não vi nada, nenhuma ofensa, na mensagem vazada em que Thiago Neves pede a Zezé Perrela que pague o que o Cruzeiro deve aos jogadores. Não se justificam as críticas ao jogador.