Por pedro.logato

Rio - Aos poucos, Mano Menezes minimiza os problemas que encontrou desde a sua chegada ao Flamengo. Uma das grandes preocupações no início de trabalho, há pouco mais de um mês, a defesa rubro-negra — se não é a dos sonhos dos torcedores — pelo menos mostra evolução e força, deixando de ser um das piores do Brasileiro nas primeiras rodadas. Desde a chegada do treinador, o time sofreu apenas quatro gols em seis jogos (sendo dois pela Copa do Brasil).

Mano foi bastante elogiado por chilenoUanderson Fernandes / Agência O Dia

Além de diminuir a quantidade de gols sofridos, Mano deu fim ao constante rodízio de zagueiros ao escolher a dupla Wallace e González. O chileno vê a chegada do treinador como o diferencial.

“Mano acrescentou muito, é importante trabalhar com esse tipo de técnico. Trouxe organização, tática, disciplina. Só precisamos terminar de encaixar tudo o que o nosso treinador pede para que façamos”, disse um tímido González, que em sua terceira entrevista em mais de um ano mostrou que ainda não domina o português e não se mostrou tão à vontade como nos campos.

Com a defesa fechada, o meio de campo teve mudança em relação à derrota para o Internacional. Recuperado de dores na coxa direita, Gabriel voltou a ficar entre os titulares no lugar de Bruninho. Já Cáceres, ainda na preparação física, não treinou de novo e deve continuar fora.

OLHO NOS CONTRATOS

Mais de 150 conselheiros assinaram um requerimento pedindo a convocação do presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, para explicar o acordo de seis meses com o Maracanã, o contrato de locação do estacionamento da Gávea, e a inclusão do CT do Ninho do Urubu como garantia ao pagamento de impostos federais. O documento foi entregue ao presidente do Conselho Deliberativo, Delair Dumbrosck.

Bandeira havia convocado os conselheiros para uma reunião na semana passada, mas cancelou. Segundo sua assessoria, o encontro será remarcado, mas a data ainda não foi escolhida. A oposição continua pedindo a votação pela aprovação dos contratos no Conselho Deliberativo.

Você pode gostar