Por ulisses.valentim

Brasília - Durou pouco a alegria dos jogadores por atuar novamente no Rio. Depois de jogar no Maracanã no domingo, o Flamengo retoma a maratona de viagens e inicia a sequência de três jogos fora da Cidade Maravilhosa, às 21h50, contra o Bahia, na Fonte Nova. Sem ter mais tempo para lamentar, resta ao grupo aproveitar o momento para tentar a arrancada no Brasileiro para voltar para casa, no clássico com o Fluminense, dia 11, longe da zona de rebaixamento.

“Aconteceu, nós temos que cumprir. Sabemos que é ruim esse negócio de não ter local fixo para jogar. A principio, é Brasília . Temos nove pontos para disputar nesses nove dias e esperamos conquistar todos para chegar lá na frente na tabela. Só precisamos de uma sequência de vitórias para ganharmos mais confiança”, disse Felipe.

Elias salvou o Flamengo em duelo contra o BotaMárcio Mercante / Agência O Dia

O primeiro passo não será tão simples, já que o Bahia está em quinto lugar no Brasileiro e terá a Fonte Nova como trunfo. O camisa 1 rubro-negro conhece bem a dificuldade que o Flamengo vai enfrentar. Nascido no Rio, Felipe foi criado na Bahia e encara o adversário de hoje desde pequeno, nas divisões de base do Vitória. A força da torcida tricolor preocupa.

Por outro lado, o goleiro aposta na presença dos rubro-negros para diminuir a pressão no estádio — a torcida do Flamengo terá apoio maciço de um grupo especial para Felipe. “Meus familiares vão estar lá. Espero umas 50 pessoas. Tem amigos de infância, meus pais, irmãos... Foram 17 anos na Bahia e acredito que será uma festa boa. Espero que venha com vitória”.

Conhecedor da Fonte Nova, Felipe voltará pela primeira vez à arena depois da reforma. Assim como o Maracanã, ele verá um novo estádio. Mas não se apega ao passado.

Mano Menezes faz mistério em treino do FlaAlessandro Costa / Agência O Dia

“Tudo está evoluindo no futebol e os estádios também. A Fonte Nova tinha o seu charme, mas agora está muito bonita, com o torcedor mais perto. Antigamente não tinha como comemorar como o Elias, indo abraçar a torcida. Gostei muito do Maracanã e será assim na Bahia”, disse.

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