Por fabio.klotz

Rio - Paulinho já disputou 35 jogos pelo Flamengo. Desde que chegou, só ficou fora de três partidas, uma delas porque foi realizada um dia depois de sua apresentação ao clube. Não à toa, Jayme de Almeida resolveu poupá-lo na última rodada do Brasileiro, contra o Atlético-MG. E o atacante aproveitou bem a folga, ao lado da mulher, Jéssica. Curtiu a praia, passeou no Complexo do Alemão e renovou o fôlego para armar a sua correria para cima do Botafogo, nesta quarta-feira, no duelo de volta das quartas de final da Copa do Brasil.

Paulinho foi poupado para ficar 100% no jogo contra o BotafogoMárcio Mercante / Agência O Dia

“Eu e minha mulher fomos à Praia do Pepê, sábado, depois do treino. Saímos da praia às 17h30 e fomos jantar mais tarde. Domingo, aproveitei para andar no bondinho do Complexo do Alemão”, disse o atacante, pronto para o jogo decisivo: “Descansei bastante, fiquei com as pernas para o ar na praia. Estou pronto para quarta me esgotar de novo.”

Quando chegou do XV de Piracicaba, Paulinho esperava ter um tempo de adaptação antes de começar a entrar aos poucos no time. Mas tudo aconteceu muito rapidamente, mesmo para alguém que explora tanto a velocidade em campo.

Depois de entrar no segundo tempo em três jogos seguidos, Paulinho virou titular. No total, foram 11 jogos no banco, sempre sendo aproveitado, e 24 como titular, tendo sido substituído em nove. Ficou três jogos fora. Foram apenas três gols, mas seu estilo de nunca desistir das jogadas conquistou a torcida rubro-negra, que tem como lema "raça, amor e paixão". Paulinho já sente o reconhecimento nas ruas.

“Na praia eu ia para a água toda hora. Quando eu ficava na cadeira, tinha sempre de levantar (para dar autógrafos e tirar fotos). Isso me deixa bastante feliz. É o reconhecimento”, disse o atacante, que contou como surgiu a ideia de ir ao Complexo do Alemão, onde quase encontrou com Adriano, o Imperador.

“Conheci o Mc Smith no shopping. Trocamos telefone, e ele me levou lá. Achei maravilhoso. Não é muito diferente de São Paulo, porque eu lá também morava em comunidade. Não estranhei muito. Passei em frente a casa do Adriano e vi o carro dele estacionado. Ele devia estar lá”.

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