Por pedro.logato

Rio - O Flamengo, depois de ter uma vida de cão no Campeonato Brasileiro de 2013, pode, neste sábado, às 21h, contra o Goiás, no Maracanã, espantar de vez o risco de rebaixamento. Conseguir três pontos em seis rodadas, para alcançar 47 e, nas contas de Jayme de Almeida, garantir a permanência da Série A, não chega a ser um bicho de sete cabeças. Mas para quem roeu osso o ano todo, nada melhor do que ficar com a cabeça tranquila para se servir do filé, na final da Copa do Brasil, cujo jogo de ida está marcado para o dia 20, contra o Atlético-PR, em Curitiba.

Flamengo tenta vitória para se livrar de risco de quedaMárcio Mercante / Agência O Dia

“Os jogadores sabem o que eles alcançaram até agora, foi muito bonito de ver. Passaram por momentos difíceis, mas se uniram e levaram o Flamengo a uma final que ninguém acreditava, era um ano perdido. Passou, temos que colocar a cabeça no lugar. A Copa do Brasil é só dia 20, temos três jogos importantes no Brasileiro até lá, contra Goiás, São Paulo e Grêmio. Três jogos dificílimos para chegarmos aos 47 pontos”, disse Jayme.

Apesar da preocupação com o risco de rebaixamento ainda existir, a comissão técnica decidiu mais uma vez poupar titulares no Brasileiro. Desta vez, Leonardo Moura, Chicão, Elias e Carlos Eduardo foram escolhidos. A medida é preventiva, já que nenhum deles tem algum problema médico.

Jayme, porém, não revelou o time que mandará a campo hoje. O mais provável é que entrem Digão, Marcos González, Diego Silva e Gabriel.

Embora a meta no Brasileiro seja conseguir 47 pontos, Jayme descarta passar a usar o time reserva na competição depois de alcançar o objetivo. Para ele, o Flamengo precisa valorizar o campeonato.

“Temos responsabilidade com os outros clubes que estão na briga por título e contra o rebaixamento”, afirmou.

O vice de futebol Wallim Vasconcellos disse anteontem que conta com Jayme para 2014. O treinador soube da intenção da diretoria pela imprensa. Segundo ele, ainda não houve uma conversa.

“Eu sei que se as coisas não saírem como se espera, vão querer outro. Futebol é resultado. Mas eu não fico com medo ou ansioso por isso”, concluiu.

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