Rio Grande do Sul - O Flamengo embarcou, neste sábado, para Porto Alegre, com a decisão da Copa do Brasil, em Curitiba, na cabeça. Neste domingo, às 19h30, o time enfrenta o Grêmio, na capital gaúcha, e Jayme de Almeida pode colocar em campo um time reserva. Apenas Paulo Victor, que tem sido titular, já que Felipe se recupera de lesão, deve ser escalado. A ideia é ter os titulares inteiros fisicamente para enfrentar o Atlético-PR, quarta-feira, no Durival de Britto.
Jayme, no entanto, deixa claro que o Flamengo não pode fechar os olhos para o Brasileiro. Na conta do treinador, o time, que tem 45 pontos, precisa chegar aos 47 para garantir a permanência na Série A. Uma responsabilidade que cai no colo de jogadores como Samir, que não joga desde 29 de setembro, quando se machucou na goleada por 4 a 1 sobre o Criciúma.
A lesão interrompeu a ascensão rápida que Samir vinha tendo no Flamengo. Ele estreou contra o Criciúma, na vitória por 3 a 0, no primeiro turno, quando Jayme dirigiu o time de forma interina. Depois, sob o comando de Mano Menezes, começou a ganhar espaço e atuou em sete partidas. Novamente sob o comando de Jayme, ele se firmava como titular quando sofreu a lesão no abdômen que o tirou de combate.
“Era angustiante. Ficar torcendo em casa, sem jogar, é outra coisa. Via uma foto minha dando entrevista, olhava para a foto, e dava saudade. Graças a Deus pude tratar e voltar a jogar. Fiquei muito tempo parado. Fiquei triste por ter machucado num momento em que vinha bem, mas Deus sabe o que faz. Ele me tirou de lá e talvez tenha me tirado de uma lesão mais grave. Fiquei tranquilo, tratei, e pude voltar o mais rapidamente possível”, disse o zagueiro, que completa 19 anos no dia 4 de dezembro e não tem pressa de voltar a ser titular.
“Quero ajudar a equipe do Flamengo. É importante até mesmo estar no banco, a qualquer momento o professor pode precisar. Se tiver que entrar, vou dar o meu melhor. Quem está fora sempre quer jogar. Não quero dar brecha para outros subirem da base no meu lugar”, concluiu.
