Por pedro.logato

São Paulo - Com o pior início de Brasileiro em 10 anos e à beira da zona de rebaixamento, na 16ª colocação, com cinco pontos, o Flamengo entra em campo pressionado e sem espaço para novo tropeço, neste domingo, contra o Santos, às 16h, no Morumbi. Como se não bastasse a fase ruim, Ney Franco terá de contornar os problemas que não param de aumentar. Depois de perder Hernane e Alecsandro, por lesão, o treinador ainda optou por barrar o goleiro Felipe, que faltou ao treino de sexta-feira. A responsabilidade de fechar o gol cai sobre os ombros de Paulo Victor. E o Rubro-Negro vai precisar se reinventar para espantar a crise.

Paulo Victor vai ter chance no gol do FlamengoDivulgação

Após faltar à atividade, alegando que confundiu o horário, Felipe conversou ontem com Ney Franco, no Ninho do Urubu, e não convenceu o técnico. O camisa 1 nem sequer ficará no banco e pode ser multado. Existe, porém, a chance de ele ser relacionado para a viagem de quarta-feira, quando o Fla enfrenta Figueirense e Cruzeiro.

Destaque na vitória sobre o Palmeiras, por 4 a 2, Lucas Mugni também ficou fora da lista dos 20 relacionados por opção do treinador. Mudanças para amenizar a pressão e reencontrar as vitórias.

“Qualquer time que esteja na zona de rebaixamento ou perto dela vai trabalhar pressionado o tempo todo. Os profissionais precisam ter capacidade emocional de conviver com essa pressão. Quem não tiver, que vá trabalhar na Quarta Divisão ou em um time que não tenha divisão”, disse Ney Franco.

PROTESTO AUMENTA PRESSÃO

Insatisfeito com o momento ruim do Flamengo, 10 torcedores foram ontem ao Ninho do Urubu e, debaixo de chuva fina, protestaram contra a fase da equipe, ameaçada de degola.

Com um cartaz pedindo respeito e comprometimento, os torcedores ficaram do lado de fora do centro de treinamento por cerca de uma hora e foram embora antes que a atividade terminasse. O encontro foi combinado pelas redes sociais.

Um carro com dois policiais do 31º Batalhão da Polícia Militar chegou a reforçar a segurança no local e controlou os ânimos. O protesto foi pacífico e os policiais nem precisaram agir. Pressão por todos os lados antes do jogo contra o Santos.

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