Por pedro.logato

Rio Grande do Sul - Lanterna e sem vencer há sete rodadas, o Flamengo espera — e precisa — iniciar a sua recuperação a partir de domingo, contra o Internacional, às 16h. Apesar da necessidade de se reerguer no Brasileiro para não mergulhar numa crise que já existe desde antes da Copa do Mundo, a missão não será nada fácil. Como historicamente o Rubro-Negro tem dificuldades e péssimos resultados no Beira-Rio, precisará mais do que apenas superação para mudar o retrospecto e a situação na tabela.

Flamengo tem confronto complicado em Porto AlegreMárcio Mercante

Sem vencer no Beira-Rio há quase 12 anos ou 13 jogos, o Flamengo só conseguiu quatro empates nesse período e, em 2013, foi goleado por 4 a 1. Ou seja, a tarefa de hoje pode ser ingrata, mas necessária para sair da lanterna do Brasileiro. E um triunfo será a chance de arrancar.

“Precisamos jogar melhor para conseguirmos as vitórias. Com uma boa sequência, o time entra na onda boa e pode deslanchar na competição”, disse Ney Franco.

Sabedor de que o Internacional tem um elenco forte e é um adversário difícil de se vencer em casa, Ney Franco aposta em uma mudança de postura em campo.

“Qualquer clube que enfrente o Internacional em seu estádio vai ter sempre dificuldade, eles sabem aproveitar o mando de campo. Para ganhar, precisaremos ter uma postura diferente da que tivemos contra o Atlético-PR. Como é um time que parte para cima, talvez arme para jogarmos no contra-ataque. É uma estratégia segurar a marcação mais atrás e diminuir o espaço de atuação do D’Alessandro”, avaliou Ney Franco, que também precisa da vitória para não balançar no cargo.

Torcida hostiliza os jogadores

A delegação rubro-negra embarcou para Porto Alegre debaixo de muitos protestos. Ainda no saguão do Aeroporto Internacional Tom Jobim, um grupo de 25 torcedores cercou os jogadores para exigir uma reação imediata no Campeonato Brasileiro.

Os mais cobrados foram o goleiro Felipe, o meia Elano e lateral-esquerdo André Santos. Em tom de ameaça, alguns torcedores gritavam frases como: “Tem que correr, Elano. Está pensando que isso aqui é Santos?” e “Já passou da hora de sair. Se não ganhar lá (em Porto Alegre), nem volta para o Rio”, direcionada a André Santos.


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