Rio - O "problema interno" foi resolvido. Após ficar quatro jogos afastado por ter discutido com o técnico José Neto, Marcelinho voltou a jogar pelo Flamengo na vitória sobre o Macaé, segunda-feira, pelo NBB. O ala teve o nome gritado pela torcida e deixou a quadra com 15 pontos em pouco mais de 17 minutos que atuou.
“Fico feliz com esse retorno, principalmente por ser com vitória, pelo time ter jogado bem e pelo carinho da torcida, que não tem preço. Houve uma identificação desde que cheguei ao Flamengo. Todos me veem até nas arquibancadas do Maracanã com o meu filho. Fico feliz com esse carinho. É recíproco. Tenho muito carinho por essa torcida”, diz.
Agora, o Flamengo disputa, a partir de sexta-feira, a fase semifinal da Liga das Américas. O Rubro-Negro está no Grupo F, com Halcones Rojos, rival mexicano da estreia, Trotamundos, da Venezuela, e Peñarol, anfitrião argentino.
“Nesse tipo de torneio temos sempre de pensar jogo a jogo. Uma derrota pode pesar muito. O primeiro jogo é contra um time-chave. Temos de planejar e pensar o que iremos fazer para batê-los. Eles têm jogadores que podem desequilibrar. O foco total é nesse primeiro jogo para, depois, pensarmos na sequência”, conclui.
Jogo especial
O retorno de Marcelinho teve um sabor ainda mais especial. Ele completou 200 jogos no NBB: “Foi difícil chegar aos 200 jogos. Fiquei uma temporada fora por lesão. Fico feliz por essa marca. Mais do que ser o maior cestinha da história do NBB, fico feliz por ter ajudado o Flamengo em todos estes anos a sempre estar entre os quatro melhores”, declarou o ala.
A estratégia rubro-negra
O Flamengo sabe que não terá facilidade na Liga das Américas. A meta é evitar surpresas e chegar à última rodada, contra o Peñarol, no domingo, classificado e pronto para brigar pela primeira posição.
“São três equipes muito fortes. O Halcones Rojos se reforçou, lidera o Campeonato Mexicano e está embalado. Sempre o jogo do dia será o mais importante. Espero que entremos classificados contra o Peñarol. Vamos buscar o primeiro lugar. A missão é difícil”, analisa José Neto, técnico rubro-negro.