Rio - Vanderlei Luxemburgo vive um dilema: colocar ou não Lucas Mugni em campo contra o Tigres, neste sábado, às 16h, no Los Larios. O treinador teme que a pressão atrapalhe ainda mais o rendimento do argentino e, por consequência, do restante da equipe - o meia foi vaiado nas vitórias sobre Volta Redonda e Friburguense. Mas, se barrá-lo, corre o risco de passar à torcida a impressão de que tem o poder de escalar o time. Depois do último jogo, o técnico admitiu que substituiu o jogador por causa da bronca da arquibancada.

“Não existe uma regra estabelecida no futebol. No momento, eu precisava virar o jogo contra o Volta Redonda, e tinha uma resistência contra o Mugni. Tive que atuar. Foi uma coisa daquele momento, não que seja algo que vá acontecer sempre. De repente, vou mantê-lo. No último jogo, comecei com o Alecsandro no banco pelo que eu queria. Mas não é uma regra”, afirmou Vanderlei.
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Enquanto Everton e Arthur Maia estiverem em recuperação, restam a Vanderlei poucas opções. Para tirar Mugni, ele poderia escalar Alecsandro na frente e recuar Gabriel ou Eduardo da Silva, que na pré-temporada era o titular na armação das jogadas. Isso forçaria, porém, uma mudança de função de Marcelo Cirino, artilheiro do Campeonato Carioca, ao lado de Fred, com seis gols - o camisa 7 passaria a jogar aberto.
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Outra alternativa seria colocar três volantes, esquema usado no empate com o Madureira e na vitória sobre o Brasil de Pelotas, pela Copa do Brasil. Neste caso, Jonas e Cáceres disputariam uma vaga.
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A entrada de Paulinho como titular está praticamente descartada. O atacante brilhou na virada sobre o Volta Redonda: “Na volta, o jogador tem a parte emocional que supera. É preciso ter calma.”