Rio - Emerson Sheik chega ao Flamengo com a missão de fazer o time dar um salto de qualidade. Enquanto Paolo Guerrero não chega, será do atacante o posto de principal jogador do elenco rubro-negro. Em reunião ontem à noite, os últimos detalhes do contrato até o fim do ano foram postos à mesa, para que o novo reforço pudesse ser anunciado nesta terça-feira.
Como Emerson vinha treinando no Corinthians, a tendência é a de que ele esteja à disposição de Cristóvão no sábado, quando o Flamengo recebe o Atlético-MG no Maracanã. A ideia da diretoria é usar o reforço como chamariz para lotar o estádio e emendar a terceira vitória seguida no Campeonato Brasileiro — os rubro-negros estão em 16º lugar, com os mesmos sete pontos do Santos, primeiro time na zona de rebaixamento.

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Sheik chegou pela primeira vez ao Flamengo em 2009. Rapidamente, conquistou a torcida. Além do bom futebol, o jogador se declarou torcedor rubro-negro. No mesmo ano, porém, deixou o clube para defender o Al-Ain, dos Emirados Árabes.
Revelado pelo São Paulo, o atacante ficou de 2000 a 2005 no Japão, antes de se mudar para o Catar. No Brasil, defendeu, além de São Paulo e Flamengo, Corinthians, Botafogo e Fluminense. Foi campeão brasileiro em 2009 (Fla), 2010 (Flu) e 2011 (Corinthians). Conquistou ainda a Libertadores e o Mundial de 2012 pelo Timão.
Emerson teve uma adulteração de sua identidade descoberta em 2006. No documento, ele era Márcio Emerson Passos, nascido em 1981, mas, na verdade, ele se chama Márcio Passos de Albuquerque e nasceu em 1978.
Eduardo da Silva dá de ombros para a concorrência
A Eduardo da Silva não falta autoconfiança. Titular nos dois últimos jogos como centroavante e autor do gol da vitória sobre o Coritiba, o atacante se mostra tranquilo em relação à concorrência de Paolo Guerrero, que chegará ao clube após a Copa América, e de Emerson Sheik.
“Depois de viver 32 anos, eu vou ter medo? Isso (chegada de reforços) é bom para gente”, disse.
Depois de perder espaço com Vanderlei Luxemburgo, Eduardo da Silva volta a ganhar sequência sob o comando de Cristóvão Borges. Ele nega que estivesse em má fase e garante estar pronto para jogar partidas inteiras: “Estou bem fisicamente. Já joguei noventa minutos. Quando saio é normal, opção do treinador. Se deixar, vou jogar até não aguentar mais.”