Por victor.abreu

Rio - Marcada para o fim deste ano, a eleição para presidência do Flamengo já começou a esquentar. O ex-vice de marketing Luiz Eduardo Baptista, o Bap, disse que colocará um nome na disputa, caso o presidente Eduardo Bandeira de Mello não cumpra um acordo prá-estabelecido pela Chapa Azul. Os concorrentes no pleito devem apresentar suas candidaturas até setembro.

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"Se o presidente Eduardo Bandeira de Mello cumprir o acordo, que de uma pessoa de dentro quisesse se candidatar, com o grupo sendo mais importante do que as pessoas, nós podemos ter um candidato só. Na minha opinião, não deve ser o Eduardo. Ele deu uma contribuição importante. Para esse salto que o Flamengo precisa dar, o Eduardo não seria a peça ideal. Mas essa é a opinião do Bap e do grupo que acredita como eu. Se tiver uma mudança do posicionamento do Eduardo, ao contrário com o que foi combinado lá atrás, nós vamos nos enfrentar", disse Bap no canal 'ESPN Brasil'.

Luiz Eduardo Baptista%2C ex-vice de marketing do FlaDivulgação / Fla Imagem

Bap acredita que Bandeira de Mello seja candidato à reeleição. O dirigente era integrante do conselho gestor do futebol. Desde de fevereiro ele está afastado do cargo de vice de marketing.

"Na minha opinião, eu entendo que a diferença entre o remédio e o veneno é a dose. Está muito claro para mim, olhando de fora, que o modelo que a gente imaginou e idealizou necessita de ajustes. Se deu errado você insiste na maneira de fazer, é a vitória da esperança sobre a experiência. Não faz o menor sentido. Entendo que ajustes são necessários, não tenho a menor dúvida. A forma como contrata jogadores, lida com problemas", comentou.

Duranta a entrevista, Bap também falou sobre sua insatisfação com o departamento médico do clube, comandado por José Luiz Runco.

Não consigo entender as sucessivas contusões de um jogador como o Samir. Ele é um touro premiado. Com pode ele e outros jogadores no início desse ano continuarem com problemas? Não vou me aprofundar em detalhes. Mas é uma coisa que não é para chegar e punir as pessoas. Mas é um questionamento que você tem de ter interno. E o que muda de um ano para o outro? Nada. Eu não sou médico, mas não tenho a menor dúvida de que tem alguma coisa errada", encerrou Bap.

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