Por victor.abreu

Rio - Cristóvão Borges não suportou a pressão no cargo do Flamengo e pediu demissão, na manhã desta quinta-feira. Parte da diretoria já defendia a troca de comando desde a noite de quarta, quando o Rubro-Negro foi derrotado pelo Vasco por 1 a 0, pelo primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil. Oswaldo de Oliveira é o preferido para ocupar o cargo. O acerto pode sair ainda nesta tarde. A diretoria tem pressa, já que o time enfrenta o São Paulo, domingo, pelo Campeonato Brasileiro, e, na quarta que vem, decide a vaga contra o rival de São Januário.

Cristóvão não é mais treinador do FlamengoAndré Mourão

Logo após o fim da partida, o novo vice de planejamento, Flávio Godinho, respaldado pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello, começou a trabalhar pela troca no comando. A princípio, a movimentação dividiu a diretoria, que já não anda tão unida, por causa do processo eleitoral. O vice de finanças e um dos homens mais fortes do futebol rubro-negro, Rodrigo Tostes, o diretor-executivo de futebol, Rodrigo Caetano, e o diretor-geral, Fred Luz, se colocaram contra. Os três chegaram a ameaçar deixar seus respectivos cargos, caso fosse tomada alguma decisão sem a concordância deles.

Uma call conference nesta manhã, no entanto, mudou esse panorama. Os dirigentes, inclusive os que eram contra a mudança, sentiram Cristóvão muito abatido. Ficou claro que o treinador não tinha mais condições emocionais de continuar no cargo.

Cristóvão estreou no comando rubro-negro no dia 31 de maio, na derrota para o Fluminense por 3 a 2. O substituto de Vanderlei Luxemburgo acumula no cargo 18 jogos: oito vitórias, um empate e nove derrotas.

Você pode gostar