Por pedro.logato

Rio - A linha adotada pela comissão técnica do Flamengo é a de pensar um jogo de cada vez. Por isso, ela evita fazer contas. Mas se recorresse à calculadora, constataria que, pelo histórico do Campeonato Brasileiro, o Rubro-Negro precisa manter os 70% de aproveitamento obtidos até agora sob o comando de Oswaldo de Oliveira para poder sonhar com o G-4. Em nove jogos, isso significa, embora sem garantia, vencer seis e empatar um.

Oswaldo de Oliveira tem retrospecto favorável Márcio Mercante / Agência O Dia

No padrão Oswaldo, com mais 19 pontos, o Flamengo chegará aos 63. A série histórica sugere 61 como pontuação mínima necessária para o time ficar entre os quatro primeiros — Fluminense, em 2007, Flamengo, em 2011, e Botafogo, dois anos depois, conseguiram tal feito.

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Nos outros anos, o corte foi sempre maior. Em 2014, por exemplo, o Corinthians terminou o Brasileiro em quarto lugar, com 69 pontos. Dois anos antes, o São Paulo fechou o G-4 com 66. Santos, 64 (2006); Palmeiras, 65 (2008), Cruzeiro, 62 (2009); e Grêmio, 63 (2010) completam a lista.

O caminho passa por cinco jogos fora e quatro como mandante. Em um deles, porém, terá que escolher outra casa, já que o Maracanã estará fechado para o show da banda de rock Pearl Jam.

RECARREGAR AS FORÇAS

De olho na reta final, a comissão técnica espera usar o período sem compromissos para recuperar jogadores lesionados. A expectativa é que Pará, com dores no tornozelo e no joelho direitos; Ederson, com um incômodo no joelho direito; e Wallace, que sofreu estiramento na coxa esquerda, voltem a estar à disposição ainda nesta semana.

Os três fizeram trabalho de recuperação, ontem pela manhã. O restante do grupo se reapresenta nesta terça-feira, no Ninho do Urubu, após dois dias de folga.

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