Rio - O Flamengo encara o Goiás, às 17h, no Maracanã, sob a enorme pressão por dias tumultuados fora do gramado e por péssimos resultados nas quatro linhas. Nos últimos oito jogos do Brasileiro, o Rubro-Negro perdeu sete, sendo quatro seguidos. E, para piorar, não balança a rede há quatro partidas, igualando marca que não acontecia no Brasileiro desde 2004.
Do quinteto inicialmente afastado por tempo indeterminado pela diretoria, Pará e Alan Patrick serão titulares neste domingo, enquanto Everton e Paulinho ficarão no banco — Marcelo Cirino segue se recuperando de cirurgia. Os cinco ficaram uma semana treinando separadamente do grupo e foram reintegrados a pedido de Oswaldo de Oliveira.

O próprio técnico está em situação delicada dentro do clube e precisa de um bom resultado contra o Goiás para não correr nenhum risco. Parte da diretoria rubro-negra, insatisfeita com o trabalho de Oswaldo, não o quer em 2016, mas novos tropeços podem adiantar a decisão.
Por isso, o duelo em casa contra um clube que luta contra o rebaixamento se torna decisivo para um Flamengo que não tem mais o que almejar na temporada.
Oswaldo terá o retorno do experiente Emerson, que cumpriu suspensão imposta pelo STJD. Em compensação, não contará com Guerrero, expulso contra o Grêmio. O peruano será substituído por Kayke, que pede uma nova postura: “A partida será difícil, mas queremos voltar a vencer logo. Temos que ter uma atitude diferente.”
APOIADOR CONTRA O SANTOS
Ederson voltou a treinar com o grupo neste sábado, no Ninho do Urubu, mas não será relacionado para o jogo de domingo à tarde. Segundo Oswaldo de Oliveira, o mais provável é que o apoiador retorne ao time contra o Santos, no dia 19.
TORCIDA FAZ PROTESTO NA GÁVEA
O clima pré-eleição esquentou a sede da Gávea, ontem, com um protesto contra o presidente Eduardo Bandeira de Mello. Com palavras de ordem, fogos de artifício e faixas, um grupo de torcedores chegou até a fechar parte da rua.
Os principais alvos foram os atuais dirigentes, chamados de “estagiários de futebol”. Havia uma faixa reclamando da falta de um time competitivo: “O ano acabou e a promessa continua.” Mas também sobrou para os jogadores, com gritos de ‘Time de cachaceiros’ e faixas como ‘Time sem vergonha’.