Por pedro.logato

Rio - O início promissor acabou com a decepção de uma lesão no joelho direito. Foram necessários 43 dias para Mancuello pisar no gramado novamente e o retorno foi em grande estilo, com direito a belo gol de falta contra o Boavista. Passada a preocupação com a recuperação, o argentino vive o alívio e a esperança de dias melhores, sem deixar de lado a gratidão pelo apoio recebido nos momentos difíceis.

Mancuello teve boa atuação pelo FlamengoGilvan de Souza / Flamengo / Divulgação

“Fiz treinos de manhã e de tarde. Foram dias muito tristes porque só pensava em me recuperar rápido. Difícil porque sou estrangeiro e vim ao Brasil jogar futebol, mas fiquei quase 45 dias sem poder fazer isso. Agradeço aos meus companheiros, diretoria e comissão porque sabiam que eu estava triste e ficaram o tempo todo comigo. Estou bem, o que aconteceu no campo me deixou muito feliz”, afirmou o jogador, que se machucou no fim de fevereiro, na goleada por 5 a 0 sobre o Resende, em Volta Redonda.

Mais do que apenas agradecer, Mancuello se esforça para retribuir. Ao contrário de muitos compatriotas que passaram pelo Brasil, está tentando aprender o português e tem evoluído. Em campo, virou uma peça importante no time do Flamengo e também um trunfo nas jogadas de bola parada.

A bela cobrança de falta que abriu o placar no sábado levou a comparações com as batidas perfeitas do eterno ídolo Zico. Sem graça e muito honrado, Mancuello não quer nem saber do assunto.

“Fiquei com vergonha quando escutei isso. Zico é o maior ídolo do Flamengo e estou só começando. Não estou nem perto, ele é um deus aqui”, afirmou o argentino, que continuará aprimorando as cobranças de falta. “Treino para fazer sempre igual. Às vezes acontece, outras não.”

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