Por edsel.britto

Rio - Sob comando do interino Zé Ricardo, o Flamengo busca o equilíbrio. Hoje, contra o São Paulo, às 16h, no Mané Garrincha, o treinador deve, pela primeira vez, conseguir repetir a escalação de uma rodada para a outra. Após vencer o Cruzeiro, no Mineirão, a equipe renovou a confiança. Enquanto a diretoria vive a expectativa de anunciar um novo treinador — as negociações são mantidas sob sigilo —, o provisório tenta mostrar que a solução pode estar dentro de casa. Se vencer, o Rubro-Negro pode voltar para o G-4, dependendo de outros resultados. 

“Temos que levar a importância do jogo para o campo. É um concorrente direto ao G-4, e precisamos somar em casa, já que o mando é nosso. Temos que nos impor. É um clássico, o São Paulo vai tentar se impor também pela tradição. Temos que tentar sempre fazer algo diferente, principalmente contra equipes de grande porte. Espero o mesmo comprometimento que tivemos contra o Cruzeiro para conquistarmos os três pontos”, disse o zagueiro, para quem a receita é se inspirar no Internacional, seu ex-clube.

“Principalmente no primeiro tempo (na vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, na última rodada), conseguimos fazer uma marcação forte, não dando espaço para eles. Não é só o setor defensivo que tem a obrigação de marcar. Mostramos que temos capacidade de fazer isso. O Inter, líder (agora, segundo colocado), tem marcação forte no setor defensivo adversário, obrigando-o a errar, ficando com a bola perto do gol”, afirmou o camisa 15, recém-contratado, que mais uma vez formará dupla de zaga com Rafael Vaz.

EMERSON NO BANCO, E VIZEU EM CAMPO

Zé Ricardo ainda não pode contar com Guerrero, que retornou ao Peru com o restante da delegação de seu país após a eliminação na Copa América Centenário. Sheik, recuperado de lesão no pé esquerdo, ficará no banco. 

Com isso, Felipe Vizeu ganha mais uma oportunidade no time titular. O atacante de 19 anos tem dois gols no Campeonato Brasileiro e é o artilheiro do time na competição, empatado com o meia Alan Patrick, responsável por municiar o centroavante, assim como Marcelo Cirino e Everton, abertos pelas pontas.

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