Por pedro.logato

Rio - Há 346 dias, Marcelo Cirino marcava, contra o Goiás, seu primeiro gol no Brasileirão de 2015. Este foi seu único tento em 34 jogos pelo principal torneio nacional desde que chegou ao Flamengo. A prolongada briga do atacante com as redes explica um pouco da má fase do ataque rubro-negro, o quarto pior da competição deste ano, com apenas 13 gols marcados em mesmo número de partidas.

Em sua passagem pelo clube, Cirino já marcou 20 gols em 79 jogos e foi artilheiro da equipe em 2015, com 11. Apesar disso, ele só balançou a rede contra duas equipes da Série A: Goiás, em 2015, e Botafogo, pelo Carioca deste ano.

Marcelo Cirino vive grande jejum de golsGilvan de Souza / Flamengo / Divulgação

Os outros atacantes do clube também não vêm passando por uma fase farta. Guerrero, principal estrela da companhia, e Emerson Sheik, que está machucado, marcaram, juntos, apenas nove gols em 42 jogos — contando a passagem de ambos pelo Corinthians. O Flamengo gasta cerca de R$ 1,5 milhão por mês em salários com o trio de atacantes.

E não é de hoje que o ataque rubro-negro vem dando problemas. Embora tenha sido o oitavo melhor do Campeonato Brasileiro passado, o ataque marcou apenas 45 gols em 38 rodadas, média de 1,18 gol por jogo em 2015.

REFORÇO NA DEFESA

Com o ataque mal, a diretoria do Flamengo reforça a defesa. Após as contratações de Rafael Vaz e Réver, o clube acertou a chegada do zagueiro Donatti, que estava no Rosario Central. O argentino de 29 anos custou cerca de R$ 5 milhões aos cofres do clube, onde ficará por três anos. Ele deve ser apresentado hoje, no Ninho do Urubu, onde os jogadores voltam a treinar após dois dias de folga.

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