Rio - Convocado mais uma vez para jogar na seleção brasileira, Diego vai disputar a sua primeira final com a camisa do Flamengo, domingo, às 16h, contra o Fluminense. A Taça Guanabara pode não ter o mesmo cheiro de título do hepta brasileiro que escapou no ano passado. Mas a possibilidade de levantar o primeiro troféu mexe com o jogador que voltou do futebol europeu para começar uma relação de amor com a Nação rubro-negra.
"Tenho sentido emoções especiais. São jogos diferentes que mexem com a gente. Todo jogador que participar. Vamos viver da melhor forma. É o tipo de jogo que tem que chegar para vencer", afirmou o meia, para quem o relacionamento com a torcida começou com paixão à primeira vista.
"A identificação foi instantânea. Nunca escondi que sempre quis jogar no Flamengo. Estou encantado com tudo que tenho vivido. Desde o primeiro dia, as mensagens nas redes sociais, a recepção no aeroporto, as viagens, tudo é maravilhoso. Quero prolongar tudo que estou vivendo. Eu vim atrás de um sonho. É o que eu tenho procurado corresponder todo carinho", disse.
Desde que chegou, Diego tem bons números. Em 24 jogos, venceu 17, empatou seis e perdeu apenas um. O retrospecto em clássicos também é bom. Superou uma vez cada arquirrival — Fluminense, Vasco e Botafogo — e ficou no 0 a 0 com os alvinegros. O astro do time é esperança na armação das jogadas para furar o bloqueio dos tricolores, que ainda não sofreram gol no Carioca. Com ele, o Rubro-Negro só ficou duas vezes sem marcar.
"Estou feliz por tudo que tenho vivido no Flamengo. Mas, sem falsa modéstia, sou muito grato pela forma que fui recebido. Um jogador não consegue mudar drasticamente uma equipe. Ele precisa de um esquema funcionando. E o Flamengo vem fazendo isso há alguns anos", afirmou.