Rio - A Sul-Americana se apresenta como atalho ideal dos objetivos traçados pela diretoria do Flamengo, quando da contratação de Reinaldo Rueda. O técnico tem como missão devolver ao time o protagonismo no continente. Por isso, passar das oitavas da competição pela primeira vez na história será marco simbólico de que o clube segue pelo caminho certo. Nesta quarta-feira, às 19h15, contra a Chapecoense, na Ilha do Urubu, qualquer vitória classifica o Rubro-Negro. Empate com gols favorece os catarinenses, e o 0 a 0 leva a disputa aos pênaltis.
No mapa do Flamengo, todos os percursos levam ao mesmo objetivo: a volta à Libertadores, em 2018. A eliminação na primeira fase da competição, este ano, deixou traumas e encurtou a passagem de Zé Ricardo pelo clube. Além disso, teve determinante influência na opção pela contratação de um treinador estrangeiro, mesmo com a temporada em andamento.
Na quarta-feira que vem, se for campeão da Copa do Brasil, contra o Cruzeiro, às 21h45, no Mineirão, a vaga na edição do ano que vem do torneio mais importante do continente estará garantida. O Campeonato Brasileiro passará a ter menos relevância, já que o Corinthians parece fora de alcance.
A conquista da Sul-Americana, porém, tem outra motivação. Ela representará a quebra de um jejum que completa, este ano, a maioridade. Desde a Copa Mercosul de 1999 que o Rubro-Negro não levanta a taça de um torneio internacional.
O Flamengo disputou a Copa Sul-Americana cinco vezes. Caiu na primeira fase em três edições (2003, 2004 e 2009), e nas oitavas de final em duas (2011 e 2016).