Chapecó - O Flamengo precisa quebrar, contra a Chapecoense, às 17h, na Arena Condá, o jejum de dez jogos sem vencer como visitante cinco derrotas e cinco empates, desde que bateu o Vasco, em São Januário. Em sétimo, três pontos à frente do Atlético-MG, o Rubro-Negro até garante mais uma rodada no G-7 no caso de um empate, mas queima a sua última capa de gordura. Além disso, um tropeço deixará o time ainda mais longe do objetivo de terminar o Campeonato Brasileiro entre quatro primeiros colocados e, assim, garantir vaga na fase de grupos da Libertadores de 2018.
Cinco daquelas partidas foram sob o comando de Reinaldo Rueda, que completou ontem dois meses no clube. Em todas, o Flamengo nem gol fez são seis sem marcar em território inimigo, no total, uma na época de Zé Ricardo.
O desempenho do Flamengo de Rueda tem gerado questionamentos. O treinador usa o Brasileiro de laboratório, mas seus testes ameaçam explodir os planos rubro-negros. Entre experiências e jogos decisivos, o time acumula cinco vitórias, sete empates e duas derrotas desde que o técnico assumiu.
Se Rueda arrumou a defesa, que, com ele no banco, sofre em média 0,5 gol por jogo sete em 14 , diminuiu o poder ofensivo que o Flamengo tinha. A equipe fez 15 gols desde a estreia do técnico 1,07 por partida.
Contratado com a temporada em andamento e vindo do futebol colombiano, o treinador tem a seu favor o argumento de que ainda busca se adaptar ao cenário brasileiro. O problema é que as competições não esperam. Contratado para dar ao Flamengo protagonismo internacional, Rueda tem a obrigação de levar o time para a Libertadores.