Rio - Em pouco mais de um ano de Flamengo, Diego já pode viver o céu e o inferno. Contratado com toda pompa na temporada passada, ele rapidamente se ambientou ao Rubro-negro, se tornou peça chave da equipe caiu nas graças da torcida, mas viveu uma queda grande nas últimos semanas. Perdeu um pênalti decisivo na final da Copa do Brasil, se lesionou e acabou cortado da seleção brasileira. No último fim de semana, ele iniciou o que pode ser a sua volta por cima no clube ao decidir a partida contra a Chapecoense. No entanto, os últimos acontecimentos realmente mexeram muito com o meia.
"Perder a Copa do Brasil foi realmente uma dor enorme. Nunca tinha passado por isso. Não me lembro de ter perdido um pênalti em todas as disputas que enfrentei. Passei por uma situação nova aos 32 anos. É uma dor, pois não pude retribuir tudo aquilo que os torcedores merecem. Compreendi bem a situação", afirmou.
O jogador, de 32 anos, afirmou que viveu momentos complicados por conta da falha na decisão. Além de toda a tristeza pela derrota na final, sua vida pessoal acabou sendo afetada nas últimas semanas.
"Não bati o pênalti por vaidade. Eu treino e assumi a responsabilidade. Sofri junto com a minha família. Fui xingado, criticado, meu filho zoado, minha esposa... É o meu trabalho e estou sujeito. Mas não posso pecar por não tentar. Pecar por ter tentado é menos difícil de conviver", disse.
No entanto, Diego afirmou que vem recebendo apoio por parte da torcida e que a sua volta por cima irá se consolidar. O apoiador disse que se aproximou ainda mais do clube, depois do ocorrido.
"Me sinto fortalecido, mas confiante e cada vez mais flamenguista. As relações se aproximam nos momentos difíceis. Serviu para ver o local em que estou e devo estar. Em nenhum momento os torcedores me abandonaram, sem disfarçar as críticas e os xingamentos. Era preciso passar por isso para aprofundar o meu relacionamento com o clube. Pude sentir que todos estão ao meu lado", encerrou.