Carpegiani  - Gilvan de Souza/Flamengo
Carpegiani Gilvan de Souza/Flamengo
Por O Dia

Rio - O empate na estreia do Flamengo na Copa Libertadores em 2 a 2 com o River Plate foi uma ducha de água fria na torcida rubro-negra e no próprio elenco. Num grupo equilibrado, que ainda conta com Emelec-EQU e Santa Fé-COL, o tropeço jogando como mandante pode custar caro. "Foi um resultado com sabor de derrota. Temos que buscar fora e não existe um outro resultado diante do Emelec (dia 14, fora de casa) que não seja a vitória", declarou o técnico Paulo César Carpegiani.

Mesmo com apenas um jogo na competição, já é nítido o clima de pressão. No entanto, uma volta à inesquecível campanha do título rubro-negro na Libertadores de 1981, mostra que ainda há tempo para recuperação. E muito. Num grupo também difícil, ao lado de Atlético-MG, Olimpia e Cerro Porteño, ambos do Paraguai, o time empatou dois jogos em casa (1 x 1 com o Olimpia e 2 x 2 com o Atlético-MG). No entanto, não perdeu fora de casa, empatando com o Galo (2 x 2) - no jogo de estreia -, e Olimpia (0 x 0), e vencendo o Cerro Porteño (2x4).

É fato que a dinâmica de disputa era outra - à época a vitória valia dois pontos e o empate, um -, mas a dificuldade era muito maior, já que somente o campeão do grupo avançava. E, por isso, Flamengo e Atlético-MG decidiram a vaga na segunda fase da Libertadores num polêmico jogo extra, no Serra Dourada, em Goiânia, que não terminou porque o Galo teve vários jogadores expulsos pelo árbitro José Roberto Wright.

Ao empatar na estreia, Carpegiani, que comandava o time do Flamengo que viria a ser campeão em 81 da Libertadores, sabe que é cedo e que ainda há tempo de recuperação. Agora, são duas vagas por grupo, o que diminui as dificuldades, mas não se pode errar de novo. Ainda mais com o time tendo que fazer ainda um outro jogo de portões fechados no Rio. "Vamos tratar de unir forças. Não vejo diferença jogar dentro ou fora de casa. É o que eu cobro deles", destacou Carpegiani.

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