Barbieri  - Reprodução
Barbieri Reprodução
Por O Dia
São Paulo - O treinador Mauricio Barbieri assumiu o comando do Flamengo em 2018, aos 36 anos e em um momento conturbado do time. O Rubro-Negro havia demitido Paulo César Carpegiani após a eliminação para o Botafogo na semifinal do Carioca e o jovem treinador chegava com a missão de reerguer o clube. Ainda sem muita popularidade no mundo do futebol, Barbieri ganhou uma grande projeção durante os seis meses que ficou à frente do Flamengo. Mas, não resistiu a eliminação na Copa do Brasil e foi demitido. No ano seguinte, comandado por Jorge Jesus, a equipe carioca conquistou o Brasileiro e a Libertadores. Na opinião do atual técnico do Bragantino, ele teve participação na formação daquela equipe.
"Acho que tenho parcela de contribuição, assim como outros também tiveram. É um processo. Isso não diminui o mérito do Jorge Jesus. Os méritos são todos do Jesus. Evidentemente que aquilo foi o ápice de um ciclo esportivo que se iniciou antes dele, que começou a ser desenvolvido. Ele contou com as chegadas de jogadores de alto nível que ajudaram. Mas ele pegou uma base de equipe que foi sendo construída", afirmou Barbieri em entrevista ao portal "globoesporte.com".
Publicidade
Agora, com 39 anos, Barbieri comanda o Red Bull Bragantino e vai reencontrar o ex-clube neste domingo, às 20h30, em Bragança Paulista. O jogo é de muita importância para todos. O treinador tenta levar o clube paulista para uma vaga na Libertadores, após pegar o time na zona da degola, e por consequência, pode acabar atrapalhando o sonho do Flamengo de conquistar o bicampeonato brasileiro.
Em 2018, Barbieri deixou o Flamengo com um retrospecto positivo, 58,1% de aproveitamento (39 jogos, 19 vitórias, 11 empates e nove derrotas), mas acredita que sua demissão tenha passado por uma questão mais política do que de jogo.
"Quando saí (do clube), estávamos na briga pelo título do Brasileiro. Chegamos a liderar a competição. Faltavam 12 jogos e ainda tínhamos chances de título. Mas fomos eliminados na semifinal da Copa do Brasil. Daí teve a questão política, de fazer uma mudança, dar resposta para os sócios. Foi a decisão daquele grupo que queria brigar pela eleição. Isso teve um peso muito maior", explicou.