Rodolfo Landim, presidente do FlamengoAlexandre Vidal / Flamengo
O Rubro Negro possui uma liminar do STJD que o autoriza a ter público em seus jogos desde que as cidades em que atua liberem a entrada de torcedores. Como o Rio de Janeiro liberou a flexibilização das arenas esportivas, o Fla argumenta que a CBF não tem autoridade sobre o tema, por ser uma situação de saúde pública, determinada pelas autoridades sanitárias.
E a impetuosidade flamenguista em ter público agora no Brasileirão pode gerar uma quebra de acordo do Galo com os demais clubes. O presidente alvinegro, Sérgio Coelho, afirmou que a equipe mineira irá continuar sem a presença de público desde que o clube carioca respeite o que a maioria acertou na reunião na CBF.
"O Flamengo conseguiu a liminar para ter jogos, junto ao STJD. Imediatamente, nós também conseguimos. Não faremos uso da liminar se o Flamengo não fizer o uso também. Se o Flamengo jogar, deixei claro na reunião, o Atlético vai usar o mesmo direito - disse o presidente atleticano que fez questão de destacar o respeito pelos acordos feitos em maioria, mas que sua agremiação não pode ser prejudicada por outro clube que não cumpra as regras estabelecidas", disse.
"O Atlético é cumpridor de suas obrigações, respeita o que é decidido pela maioria, mas também não vai deixar que um clube se beneficie. Nós vamos jogar com torcida também, se necessário. Esperamos que o Flamengo nos acompanhe para não fazermos uso da liminar", completou.
"Por questão de isonomia, porque Flamengo, Atlético e Palmeiras, como Bragantino e Fortaleza, são os que brigam pelo Brasileiro. Atlético e Flamengo estão brigando pela Copa do Brasil, Libertadores. A gente espera que o Flamengo não faça uso e respeite o que foi combinado no arbitral", concluiu.
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