Rodolfo Landim, presidente do FlamengoAlexandre Vidal / Flamengo

Rio - Mesmo com as dificuldades no aspecto financeiro, muito pela ausência de torcida no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, por causa das restrições provocadas pela pandemia do novo coronavírus, o Flamengo segue trilhando um caminho de sucesso fora de campo. Isso porque o Conselho Administrativo do clube aprovou a readequação do orçamento para 2021 e o faturamento deve ultrapassar a marca de R$ 1 bilhão na temporada.
A receita prevista é de R$ 984 milhões, mas como o Flamengo atingiu os objetivos de chegar à final da Copa Libertadores (no dia 27 de novembro contra o Palmeiras, em Montevidéu, no Uruguai) e nas semifinais da Copa do Brasil (contra o Athletico-PR), a arrecadação ultrapassará este montante. Com as premiações dos torneios, fatalmente o clube terá receita recorde em 2021.
Outro ponto de destaque é o superávit para o ano, que será de cerca de R$ 137 milhões. A expectativa da diretoria é de que a dívida do Flamengo seja reduzida. Com as vendas de jogadores como a do volante Gerson ao Olympique de Marselha, da França, por exemplo, a cúpula rubro-negra conseguiu aumentar ainda mais os valores previstos anteriormente.
Uma das maiores alterações é vista logo no faturamento. O que antes era orçado em R$ 953 milhões, saltou para R$ 984 milhões de receita. No entanto, incluindo o valor da premiação da Copa Libertadores, o montante chegará a R$ 1 bilhão.
Para a previsão orçamentária, são incluídas as receitas de direitos de transmissão/premiações (R$ 414 milhões), patrocínio/publicidade/royalties (R$ 214 milhões), sócio-torcedor/bilheteria/estádio (R$ 51 milhões), transferências de jogadores (R$ 270 milhões) e social/amador/outros (R$ 32 milhões).
O feito foi comemorado pelo vice-presidente geral e Jurídico, Rodrigo Dunshee. "Após quase três anos de mandato, com dois anos de pandemia, poder anunciar um faturamento desse nível, enche a gente de orgulho. Que possamos voar cada vez mais alto. Amém!!!", publicou em seu Twitter.