Rodolfo LandimMarcelo Cortes

Rio - A vitoriosa gestão de Rodolfo Landim no Flamengo encerrará o mandato em clima de desastre. A sete dias da eleição presidencial no clube, o Rubro-Negro perdeu a final da Libertadores para o Palmeiras, em Montevidéu, fechando um ano marcado pela irregularidade.  Se confirmado o título brasileiro do Atlético-MG, será a primeira temporada da gestão sem nenhuma conquista de grande expressão. 
O título carioca no início do ano, assim como o da Supercopa do Brasil, em cima do próprio Palmeiras, não são suficientes para saciar a sede de troféus do elenco milionário. A campanha sem brilho no Brasileiro, eliminação vexatória na Copa do Brasil e o vice da Libertadores deixam o cenário político ainda mais agitado no clube para o pleito do dia 4 de dezembro. Antes da final, Landim ainda despontava como favorito.
Na corrida pelo cargo, a chapa que busca a reeleição tem a concorrência de Marco Aurélio Asseff, Walter Monteiro e  Ricardo Hinrichsen. Questionado pelas escolhas sobretudo no departamento de futebol para a temporada, principalmente a manutenção de Renato Gaúcho no cargo nos piores momentos da temporada. 
Sem o sonhado Tri continental, Landim encerrará o mandato com 11 troféus: Flórida Cup 2019, Taça Rio 2019, Estadual 2019, Brasileirão 2019, Libertadores 2019, Supercopa 2020, Recopa Sul-Americana 2020, Taça Guanabara 2020, Estadual 2020, Brasileirão 2020 e Supercopa 2021.