Por luis.araujo
Rio - O Fluminense passa por problemas quando o assunto é material esportivo. No início de 2016, a diretoria Tricolor trocou a Adidas pela Dryworld por um contrato de R$ 13,5 milhões por ano e cinco temporadas duração. O acordo com a Adidas, iniciado em 1996, pagava R$ 4,5 milhões a cada 12 meses. O problema foi que a empresa canadense não conseguiu honrar com o que foi prometido em contrato. 

Durante toda a temporada de 2016, o Fluminense teve problemas com fornecimento da nova empresa. Suas categorias de base ainda jogam com uniformes da Adidas de 2015. Mesma na Copa São Paulo de 2017, os juniores continuam usando a camisa com emblema da Adidas. Além disso, nos últimos seis meses o Flu não recebeu os valores referentes as parcelas de patrocínio.

Uniformes da Dryworld foram lançados em janeiro de 2016 mas eram difíceis de serem encontrados para compraDivulgação Fluminense

Por conta disso, o Flu procurou os canadenses e pediu a rescisão do contrato que foi aceita. A logomarca da empresa já foi até retirada do site oficial do Tricolor. Agora, os dirigentes tricolores entrarão com um processo contra a matriz da empresa, que tem sede no Canadá. 

Na ação, o jurídico do Tricolor irá cobrar o valor de todo o contrato, que ultrapassa os 50 milhões de reais, a multa por quebra de contrato e mais um valor por perdas e danos. Nos calcúlos dos dirigentes a ação deve ultrapassar os 100 milhões de reais. 
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Nova fornecedora próxima de ser anunciada
Com a saída da Dryworld sacramentada, agora o Fluminense corre para anunciar o novo fornecedor. A ideia dos dirigentes é estrear o novo uniforme na 1ª rodada do Campeonato Brasileiro no dia 14 de maio. O presidente Pedro Abad falou na manhã desta quarta-feira sobre as negociações que estão em andamento e revelou que os anúncios dos novos fornecedor de material esportivo e, principalmente, patrocinador master estão muito perto de acontecer.
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"As tratativas estão avançadas. Estamos avaliando diversos fatores para que a distribuição, principalmente, seja melhor parao torcedor e para o clube. É uma escolha que tem que ser feita com cuidado para que não se repitam os problemas. No que tange No que tange ao patrocínio master, estamosainda mais adiantados e esperamos anunciar o mais rápido possível", resumiu o mandatário.

O patrocínio é uma busca desde o final de 2014, ano do fim da parceria de quase duas décadas com a empresa médica Unimed. Naquele período, o então presidente Peter Siemsen acertou um vínculo com a Viton 44, do ramos de bebidas, especialmente refrigerantes naturais. No entanto, tal iniciativa não obteve o sucesso que se esperava e, no início de 2016, houve uma rescisão amigável do compromisso firmado anteriormente. O banco estatal Caixa Econômica Federal, além da TCL e Huawei, empresas asiáticas ligadas à telefonia, surgem como favoritas a estamparem suas marcas nas camisas do futebol profissional do Fluminense.

Reportagem de Luis Araujo