Por gabriel.santos

Rio - O Fluminense terá de reviver alguns dos momentos mais traumáticos de sua história na próxima quinta-feira, quando enfrenta a LDU, algoz das finais da Libertadores e Sul-Americana de 2008 e 2009. O técnico Abel Braga é um dos que preferia ter evitado o confronto.

Abel Braga já pensa na partida contra a LDUNelson Perez/ Fluminense F.C. / Divulgação

No entanto, ele ressalta que a equipe não pode pensar como os torcedores e aponta a longa viagem até Quito, para o jogo de volta, como a razão para tal preferência, mostrando confiança no psicológico de seus comandados.

"A gente tem de ter conhecimento do que o torcedor sente. Temos de saber da paixão dele. Mas a gente não pode pensar como torcedor. Eu, particularmente, não queria enfrentar a LDU pois tenho de ir a Quito. É uma viagem chata. Não creio que terei trabalho nesse aspecto emocional. Nem eu e nem os jogadores fizemos parte do passado."

Há algum tempo, o Tricolor das Laranjeiras vêm sofrendo com o assédio europeu a alguns de seus jogadores. Após vender Richarlison, Wendel e Scarpa também têm interesse de clubes estrangeiros. Para Abel Braga, a situação não afeta os atletas dentro de campo.

"A gente conversou com ele. Ele treinou bem durante a semana. Aqui é assim. Toda hora acontece isso. Estão falando do Scarpa na imprensa. Falei com ele um pouco, Scarpa tem um bom intelecto, está tranquil. Tem sido um pouco exagerado. Toda a hora tem um jogador diferente. Parece que tem coisa proposital. E o único que se concretizou foi o Richarlison."

Antes da partida pela Sul-Americana, entretanto, o Fluminense enfrenta o Vitória, fora de casa, pela 23ª rodada do Brasileirão.

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