Por marlos.mendes

Rio - Quando desembarcaram no Brasil, Sornoza e Orejuela chegaram com muita expectativa pela boa campanha no Independiente del Valle. Jogador da seleção equatoriana, o volante era visto como a principal contratação. Passados 11 meses desde a chegada dos dois, a situação se inverteu, com o meia em alta enquanto o amigo perdeu muito espaço no elenco.

Sornoza e Orijuela Nelson Perez/ Fluminense F.C. / Divulgação

Titulares de Abel Braga no início do ano, os dois equatorianos animaram a torcida, principalmente Orejuela, sem ter errado passes nos primeiros jogos do Estadual. Aos poucos, Sornoza também passou a se destacar e era um dos melhores do time até fraturar o tornozelo esquerdo e parar por três meses.

Enquanto o meia se recuperava, Orejuela sucumbia junto com o time à má-fase. O volante perdeu a vaga de titular, depois passou a ser vaiado pela torcida, até chegar ao ápice da crise: a notícia de que irritou os companheiros pelo comportamento. Apesar de desmentido por jogadores e Abel Braga, o fato ocorreu e fez o equatoriano perder espaço de vez, chegando até a ficar fora do banco de reservas.

Em sentido contrário, Sornoza se recuperou, voltou a ser titular e continua nas graças da torcida. Mas não abandona o amigo e sai em defesa dele. "Orejuela está muito bem. Mas ele tem alguns problemas fora de campo, familiares, que estão atrapalhando. Já conversei com ele e temos que apoiá-lo, estamos aqui para isso. É um compatriota e sempre quero ajudá-lo", diz Sornoza.

Já em relação à própria temporada, Sornoza tem o que comemorar, mesmo com a lesão que o afastou dos gramados por longo tempo. Por enquanto, o balanço é positivo no seu primeiro ano no futebol brasileiro. "Tem sido um ano muito bom para mim. A lesão me complicou, mas voltei muito mais forte. Quero fazer as coisas bem e tenho conseguido. Agora é seguir somando", completou.

 

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