Rio - O Fluminense embarca nesta terça-feira para a Bolívia sem a certeza de que vai ou não enfrentar o Nacional de Potosí, pela Sul-Americana. Por conta de um protesto que fechou algumas vias do país, o confronto está sobre risco. O diretor de futebol do clube, Paulo Autuori, criticou a postura da Conmebol, que ainda não se posicionou sobre o ocorrido.
"Não podem esquecer a tragédia da Chapecoense, e temos trabalhado nesses três meses em prol da segurança de todos. Não posso admitir que, por causa de um jogo, coloquemos em risco a segurança da delegação", afirmou.
De acordo com o dirigente, o Fluminense já tem um planejamento, caso a partida de volta pela primeira fase da Sul-Americana não aconteça nesta quinta-feira.
"Trabalhamos com os dois cenários: ter e não ter o jogo. Não podemos deixar de aprender com os acontecimentos. Que escolham então uma cidade distinta, onde possamos chegar com mais segurança", finalizou.