Roger está pressionadoMailson Santana/Fluminense

Desde 2020 o Fluminense tinha como ponto forte a sua defesa. E até pouco tempo, apesar de não ter se mostrado tão seguro como na temporada passada, o sistema defensivo ainda tinha bom desempenho, chegando a ser a terceira defesa menos vazada do Campeonato Brasileiro. Entretanto, muitas falhas individuais e, principalmente, coletivas, como posicionamento e marcação, viraram mais um problema do Tricolor.
Somente nos dois últimos jogos, contra Barcelona de Guayaquil pela Libertadores e internacional pelo Brasileiro, o Fluminense sofreu cinco gols em cruzamentos pela direita da defesa (incluído um pênalti cometido). São falhas na marcação de quem cruza e de quem cabeceia. E não foram os últimos problemas recentes em derrotas no Brasileiro, como o gol contra (Palmeiras) ou a furada na frente do atacante (América-MG), além de pênalti bobo (Grêmio).
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Uma sequência de falhas coletivas e individuais que, somada à falta de criação do ataque, à previsibilidade do time e às lesões, resulta na quinta derrota nos últimos oito jogos, com apenas duas vitórias.
"As equipes vão passar por maus momentos, por perda de jogadores por lesão, suspensão, janela de transferência... O mau momento coletivo em função do desgaste vai acarretar. Por vezes as minhas escolhas ou decisões dentro do campo também vão influenciar no processo. Somado ao mês decisivo, quero acreditar que isso tudo tenha tirado um pouco dos trilhos nossa coletividade, mas temos buscado alternativas para evoluir. Nesse momento temos que estar muito fechados e não ficar apontando culpados. A responsabilidade é toda do comando", analisou Roger Machado.