Fred foi campeão carioca pelo Fluminense em 2012 e pode repetir o feito em seu ano de despedidaLucas Merçon/Fluminense

O Fluminense atualmente é o dono do maior jejum de conquistas do Carioca entre os grandes do Rio e também dos outros estados. Já são nove edições sem levantar o troféu e o Tricolor estreia na edição de 2022, nesta quinta-feira contra o Bangu às 20h30 no Luso-Brasileiro, disposto a acabar com essa seca, mesmo dividindo as atenções com a pré-Libertadores. Afinal, caso não consiga, será a segunda pior sequência do clube na competição.
Campeão em 2012 com o estrelado elenco que acabaria ganhando o Brasileiro mais tarde, o Fluminense amargou campanhas ruins desde então. Das nove edições disputadas, o Tricolor bateu na trave somente três vezes, perdendo as finais para o Flamengo em 2017, 2020 e 2021.
Mais uma vez, o Rubro-Negro será o principal adversário no sonho de reconquistar o Carioca, mas o Fluminense acredita estar mais preparado desta vez, com contratações de jogadores experientes e acostumados a ganhar títulos, como Felipe Melo, Fábio e Willian Bigode, assim como ter mantido a base de 2021.
Além disso, conta com Abel Braga, responsável pelos dois últimos títulos do Fluminense no Carioca, em 2005 e 2012, e que fez o clube voltar  à final, em 2017. Assim como o treinador, o ídolo Fred é o remanescente do grupo campeão há quase 10 anos.
E para os tricolores mais supersticiosos, o fim do longo jejum de títulos em 1995, contra também um badalado Flamengo, aconteceu depois de nove edições e quase 10 anos, mesmo período de 2022. Por isso, o Fluminense trata o Carioca como uma das prioridades na temporada, até para evitar que se aproxime da maior seca do clube: de 11 edições, entre os títulos de 1924 e 1936.