Mário BittencourtMarina Garcia / Fluminense

Um problema recorrente no Fluminense é a dificuldade de pagar salários em dia. Mesmo que a diretoria venha se notabilizando por conseguir, pelo menos, diminuir as dívidas salariais com atletas e funcionários do clube, a questão vai mais longe. O aperto é maior para aqueles que recebem até dois salários nas Laranjeiras e no Centro de Treinamentos Carlos Castilho, na Barra da Tijuca.
Informação apurada pelo "NetFlu", afirma que já há profissionais com risco de serem despejados de seus lares, com luz cortada e outros serviços em atraso como condomínio e outras dívidas diárias. A situação tem virado uma bola de neve porque não envolve apenas salários.
Segundo o portal, foi prometido no fim do ano passado que o Fluminense iria pagar 50% +1/3 das férias de abril 2020, apesar de ter se reunido no clube na época com o sindicato, se comprometendo a pagar até março de 2021. As promessas não foram cumpridas e ainda não foi paga a segunda parcela do 13º, bem como a 1ª parcela das férias de dezembro de 2021.
O clube também se dispôs a quitar tudo no final de fevereiro de 2022, contudo novamente não cumpriu. O esperado era que os salários de fevereiro fossem pagados até o dia 20 de março, mas ainda aguardam o recebimento da 1ª parte do negócio envolvendo o atacante Luiz Henrique, vendido ao Real Bétis, da Espanha. A tendência é que, ao menos os salários, sejam pagos até o fim do mês.