Abel Braga no treino do Fluminense MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC

Desde o título do Campeonato Carioca sobre o Flamengo, em 2 de abril, passaram-se apenas 23 dias, mas a alegria da conquista deu lugar à pressão pelas péssimas atuações nas seis partidas desde então, com tropeços no Brasileirão. Se não bastasse, em meio à queda de desempenho físico e técnico, o Fluminense precisa vencer o Unión Santa Fé (ARG) nesta terça-feira às 21h30, no Maracanã, para seguir na briga pela vaga nas oitavas de final da Copa Sul-Americana.
A derrota fora de casa por 3 a 0 para o Junior Barranquilla (COL) deixou o Fluminense em situação delicada no Grupo H. Com três pontos, o Tricolor não pode tropeçar em casa contra os argentinos, que têm quatro, assim como os colombianos, que enfrentam o Oriente Petrolero (BOL).
O problema é que o desempenho atual não passa confiança aos tricolores. Após ter sua melhor atuação na temporada na final contra o Flamengo, o Fluminense emendou uma sequência muito ruim. Até venceu: o fraco Oriente Petrolero por 3 a 0, o Vila Nova, de virada e no sufoco por 3 a 2 pela Copa do Brasil, além do Cuiabá com um gol contra nos acréscimos. Mas também em casa empatou sem gols com o Santos e perdeu por 1 a 0 para o Internacional, ambos pelo Brasileirão, além do Junior.
Se no retrospecto dos últimos seis jogos o desempenho é médio, com três vitórias, o que preocupa são as atuações em meio à maratona em três competições, o que pode acarretar em novas eliminações se continuar assim. Para mudar, Ganso acredita que o Fluminense precisa encontrar nova forma de jogar para compensar o desgaste. "Não é intensidade mais baixa, mas ter mais a posse e acelerar o jogo com a bola. Não só ficar correndo atrás. A temporada vai ser assim para todas as equipes e temos de encontrar nossa forma de jogar durante as partidas".