Presidente do Fluminense, Mário Bittencourt não quer priorizar competiçõesFoto: Mailson Santana/Fluminense FC

Em reunião na noite de quarta-feira, o Conselho Deliberativo do Fluminense aprovou o orçamento de 2022. Além de acontecer com atraso, apenas no fim do quarto mês do ano, chamou a atenção a baixa participação: 69 votos a favor e dois contra. Ou seja, do quadro de 250 conselheiros, apenas 71 votaram.
O orçamento tricolor já havia recebido parecer favorável do Conselho Fiscal, no início de abril, mas com ressalvas. Entre as principais críticas, a previsão de receitas de R$ 90 milhões com negociação de jogadores. Outro problema é a premiação. A diretoria pretende arrecadar mais de R$ 67 milhões, mas 34% desse valor viria com a Libertadores, o que já não será possível com a eliminação.
Em função desses dois tópicos, a diretoria já negociou Luiz Henrique ao Real Betis (ESP) e pretende vender mais alguma promessa de Xerém. Além disso, há a necessidade de o Fluminense ir longe na Copa do Brasil e na Copa Sul-Americana para compensar a perda da premiação na Libertadores. A previsão inicial no orçamento era de quartas de final e oitavas, respectivamente.
No orçamento, a diretoria também prevê aumento de 12,95% dos gastos em relação a 2021, muito em função do aumento da folha salarial no futebol. Ao todo, o Fluminense planeja gastar R$ 327 milhões.