Fernando Diniz no treino do FluminenseMAILSON SANTANA/FLUMINENSE

Um mês depois do título do Campeonato Carioca, o Fluminense vive nova fase e busca um recomeço na estreia do técnico Fernando Diniz. Substituto de Abel Braga, que pediu para sair, o novo treinador inicia sua segunda passagem já sob pressão: contestado por parte da torcida, precisa vencer o Junior Barranquilla, nesta quarta-feira às 21h30 no Maracanã, para o Tricolor seguir vivo na Copa Sul-Americana.
"A base daquilo que eu pretendo fazer é que os jogadores se inspirem a darem o melhor. A entregar tudo o que eles tiverem de todo coração, para que possamos conseguir um resultado positivo na quarta feira, que a gente sabe que é vital para o seguimento na Sul-Americana", avisou Diniz na coletiva de apresentação.
Desde o fim do jejum do Carioca, o Fluminense entrou numa espiral negativa nos oito jogos seguintes. Mal no início do Brasileirão, o Tricolor também faz campanha decepcionante na competição sul-americana e precisa vencer os três jogos que restam para sonhar com a única vaga no grupo H.
Mas nem assim pode ser suficiente. Com apenas quatro pontos em três rodadas, há a possibilidade de terminar empatado em pontos com o Junior Barranquilla na liderança do grupo. O problema é que a derrota na Colômbia por 3 a 0 deixou o Tricolor com cinco gols a menos de saldo em relação aos rivais e precisará, além de vencer nesta quarta, tirar essa diferença para caso os dois clubes passem por Union Santa Fé e Oriente Petrolero nas outras rodadas.
Em caso de tropeço no Maracanã, o Fluminense não dependerá mais de si e ficará praticamente eliminado, aumentando ainda mais a pressão sobre clube e jogadores.
"O que diminui a pressão é ganhar, então precisamos ganhar e para isso precisamos ter um foco muito grande para isso, não adianta olhar para fora e não poder fazer dentro. Eu nunca reclamei de vaias da torcida, ela está lá para isso, e nós temos que prestar um serviço de qualidade e entregar vitórias. Esse é o compromisso que temos que ter", avisou.