Yago em ação na vitória do Fluminense sobre o FortalezaMAILSON SANTANA/FLUMINENSE

Mais uma vez, Yago foi escalado na lateral direita do Fluminense e só voltou ao meio de campo no segundo tempo, com a entrada de Samuel Xavier no intervalo. Apesar da opção nas últimas partidas, o técnico Fernando Diniz não pretende repetir a história de Caio Henrique em sua primeira passagem pelo Tricolor, em 2019.
"Não vejo Yago muito a ver com Caio Henrique. Ele eu vi no Paraná Clube de falso 9 e de 10. Achei que era muito bom jogador, mas estava fora de posição. Trouxe para o Fluminense para jogar mais atrás e sobrou oportunidade dele na lateral. Tinha características claras de lateral, com muita velocidade, capacidade física de ir e voltar, números exuberantes. Ele se adaptou muito bem e o resto é história. Pode ser que aconteça o mesmo com o Yago? Pode. Mas não é essa a ideia. Depende de como o time e ele vão se comportar", afirmou.
Contratado para jogar como volante, Caio Henrique foi improvisado na lateral esquerda logo no início da temporada e se destacou, sendo um dos principais jogadores do Fluminense em 2019, mesmo depois da saída de Fernando Diniz. O jogador acabou se transferindo para o Monaco.
Já em 2022, o treinador, de volta ao Fluminense, encontra dificuldades nas laterais, com as cinco opções (Samuel Xavier e Calegari, na direita, e Marlon, Pineida e Cris Silva, na esquerda) mal tecnicamente.
"Optei por essa formação, mesmo com muito pouco tempo de treinar, mas os jogadores corresponderam. Embora nada impeça que eu mude quando os laterais voltarem a treinar. Nesse momento foi a formação que encontrei", completou Diniz.