Fernando DinizMarcelo Goncalves / Fluminense

Rio - O Fluminense empatou por 2 a 2 com o São Paulo, neste domingo, no Morumbi, alcançou 28 pontos e permanecerá na quinta posição da tabela do Brasileiro após o fim da 17ª rodada. Em entrevista coletiva, o treinador Fernando Diniz se mostrou otimista ao ser questionado sobre a possibilidade de título e elogiou o trabalho que vem sendo feito no clube carioca.
"Em relação à pergunta da chance do Fluminense ser campeão, um time tem que pensar no próximo jogo. Não gosto de fazer projeções de longo prazo. Todo time grande para mim, como o Fluminense e o São Paulo, mesmo que não tenham o investimento como outras equipes têm, tem que sonhar com isso, e a gente trabalha para isso. Obviamente que tem vários concorrentes, de mais investimento, mas o Fluminense sonha e trabalha para conseguir as melhores coisas possíveis dentro do campeonato.", disse.
Invicto há oito jogos, o Fluminense saiu vencedor em seis e empatou dois. Com boa campanha, e também com o avanço às quartas de final da Copa do Brasil, Diniz comparou o atual cenário do clube com a época em que comandou o Tricolor das Laranjeiras em 2019. Hoje, o treinador vê harmonia e preza pela evolução do elenco.
"Vocês (imprensa) não tem que acreditar ou deixar de acreditar. Eu acredito muito no trabalho. No São Paulo a gente ficou muito perto das conquistas. No Fluminense, é claro que tem aditivo muito forte porque é claro que tem relação muito especial com o torcedor, desde quando eu saí, o time estava numa campanha muito ruim no Brasileiro e bem na Sul-Americana, tinha uma aceitação muito grande, que dividia a torcida. Até aqueles que de repente não queriam que o trabalho continuasse, mas torciam muito e gostavam do que via no campo. Era momento extremamente delicado, com meses de salários atrasados, uma estrutura precária. Nenhum jogador queria jogar no Fluminense, aqueles que se destacavam saíam no meio do campeonato, casos do Everaldo e do Luciano, o próprio Pedro, o João Pedro também", disse e completou:
"Então, é diferente de hoje. Hoje tem harmonia. O presidente que trabalha dia e noite para poder pagar salários em dia, poder pagar passivo. Tem o Paulo Angioni que já estava na minha época e que ajuda demais, existe harmonia em todos setores do clube. E de novo é um trabalho no qual sou ajudado por muita gente. Acredito muito que as coisas podem continuar evoluindo", concluiu.