Fluminense e Palmeiras ficaram no empate em 1 a 1 no MaracanãMarcelo Goncalves/ FLUMINENSE FC

O Fluminense lutou até o fim, mandou duas bolas na trave e jogou melhor, mas não foi o suficiente para vencer o líder Palmeiras no Maracanã. Com o empate em 1 a 1 - Rony marcou um golaço de bicicleta e Manoel empatou -, o Tricolor segue em segundo lugar do Brasileirão, com 42 pontos, e a oito pontos dos paulistas, mas corre o risco de perder duas posições com os resultados da rodada (para Flamengo e Corinthians).
Contra o melhor ataque do Brasileirão, dar espaços pode ser fatal. E foi o que aconteceu aos 7 minutos, quando Dudu teve liberdade para cruzar mesmo marcado por dois jogadores (um deles Cristiano, surpresa da escalação do Fluminense no lugar de Caio Paulista). Rony aproveitou e marcou um golaço de bicicleta, o 39º do Verdão no campeonato.
Confusão no intervalo
Até aquele momento, o Fluminense era muito superior ao Palmeiras, mas não conseguia transformar o domínio em chances. Logo após o gol, Arias chegou a chutar rente à trave em saída de bola errada do adversário. Depois, o Tricolor caiu na armadilha de um adversário superior taticamente e, mesmo com a posse de bola, mal chegou à área de ataque.
Se na criação estava complicado, o empate saiu na jogada de bola parada, em escanteio. Aos 37, Manoel subiu mais que todos e fez belo gol de cabeça, deixando o placar mais justo. Na saída para o intervalo, membros das duas comissões técnicas discutiram asperamente na chegada ao vestiário, muito em função das marcações equivocadas do péssimo árbitro Bráulio Machado. Os seguranças precisaram intervir.
Duas bolas na trave
Num segundo tempo mais equilibrado, o Palmeiras até se lançou mais ao ataque, mas seguiu sem dar muito espaço na defesa. Num desses raros momentos, o Fluminense desperdiçou um contra-ataque promissor, de três jogadores contra um, porque Cano se enrolou e foi desarmado por Gustavo Scarpa.
A entrada de Nathan no lugar de Matheus Martins deu mais dinâmica ao time, que encontrou mais espaços e as chances surgiram. E chegou muito perto do segundo gol, com duas bolas na trave, uma de Cano (se marcasse o VAR poderia anular por impedimento) e outra de Ganso. Fernando Diniz foi para o tudo ou nada ao tirar Nino e colocar Martinelli, mas o segundo gol não chegou.