Presidente do Fluminense, Mário BittencourtMailson Santana/Fluminense

O Fluminense foi até as redes sociais para defender uma divisão mais equilibrada das cotas de TV no futebol brasileiro. Nesta quarta-feira, o clube citou um relatório da Premier League para sustentar o ponto de vista e argumentar que, com este conceito, a liga não só é mais equilibrada como também gera mais receitas.  
"Na Premier League o clube de maior receita recebeu 153M e o de menor 101M. Diferença de 1,5x. Os fatos mostram que uma divisão mais equilibrada gera mais competitividade e mais receitas. Esse é o conceito em que acreditamos e o motivo pelo qual fazemos parte da Liga Forte Futebol", escreveu o clube.
Vale lembrar que, na última quarta-feira, o presidente Mário Bittencourt já havia citado o mesmo relatório para defender o posicionamento do clube e da Liga Forte Futebol (LFF). Confira abaixo:
"A Premier League publicou detalhes dos pagamentos de TV aos clubes para a temporada 2021/22. Estes totalizaram £ 2,5 bilhões, variando de £ 153 milhões para campeões Manchester City a £ 101 milhões para o 20º colocado Norwich City (a primeira vez que o último clube recebeu mais de £ 100 milhões). Isso explica o porquê do Fluminense fazer parte da Liga Forte Futebol e defender ao lado de outros 24 clubes a distribuição mais justa de cotas numa futura Liga Nacional", escreveu o mandatário, na última quarta-feira. 
Atualmente, como destacou Mário, a LFF conta com outros 24 clubes. São eles: América-MG, Atlético-MG, Atlético-GO, Athletico, Avaí, Brusque, Ceará, Chapecoense, Coritiba, CRB, Criciúma, CSA, Cuiabá, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sampaio Côrrea, Sport, Tombense e Vila Nova.
Este grupo negocia com a Libra (formada por Botafogo, Cruzeiro, Corinthians, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Santos, São Paulo e Vasco) a criação de uma Liga Nacional. Um dos pontos em que as partes divergem é justamente nas negociações das cotas de TV.