Fernando Diniz tem ajustes a fazer para melhorar a defesa do FluminenseMailson Santana/Fluminense

Em seu pior momento sob o comando de Fernando Diniz, com três derrotas seguidas, o Fluminense busca se recuperar neste domingo, às 19h contra o Avaí, na Ressacada, para não se complicar na luta pelo G-4 do Brasileirão. E para voltar às vitórias, o Tricolor precisa arrumar principalmente o sistema defensivo, um velho problema do treinador.
Antes um dos pontos fortes da equipe, a defesa se desmontou desde a perda de 13 partidas de invencibilidade na temporada, em derrota por 3 a 0 para o Internacional. A partir de então, o Fluminense entrou numa queda brusca no setor, com 23 gols sofridos em 13 partidas, numa média de 1,76. Para se ter uma ideia do tamanho da queda, nos outros 24 jogos sob o seu comando, o Tricolor levou apenas 21 gols, numa boa média de 0,8. 
O problema é que o atual desempenho no sistema defensivo não é novidade para Diniz. Quando comandava o São Paulo, ele também viu sua equipe perder uma longa invencibilidade (12 jogos) e tudo desandar, pelo Brasileirão de 2020. Foram 11 jogos com apenas duas vitórias e 16 gols sofridos, o que culminou na demissão do treinador.
Em 2021, o Vasco teve cinco jogos de invencibilidade na Série B, levando apenas três gols no início de trabalho. Mas depois só venceu uma das sete rodadas seguintes, com a defesa sendo vazada 15 vezes. No Santos, a demissão aconteceu com cinco jogos sem vencer e 10 gols contra.
E na primeira passagem pelo Fluminense, em 2019, Diniz também sofreu na reta final. Com três vitórias nos últimos 13 jogos, o time levou 18 gols. Agora, em 2022, o bom trabalho até então pode garantir mais tempo para o treinador ajustar o problema defensivo. A começar contra o Avaí.

Média de gols sofridos pelas últimas equipes de Fernando Diniz:

Fluminense/2022 - 1,18 (44 gols sofridos em 37 jogos)
Vasco/2021 - 1,5 (18 em 12 jogos)
Santos/2021 - 1,07 (29 em 27 jogos)
São Paulo/2020 - 1,15 (88 em 76 jogos)
Fluminense/2019 - 1,06 (47 em 44 jogos)