Fernando DinizMarcelo Goncalves / Fluminense
Reforços para o ataque não convencem Diniz e Fluminense se torna mais previsível para rivais
Tricolor vem de sequência negativa na temporada
Rio - Com três derrotas seguidas, o Fluminense vive neste ciclo final de Brasileiro seu momento mais irregular na temporada. Bastante elogiado durante praticamente todo o segundo semestre, o trabalho de Fernando Diniz vem tendo dificuldades nas últimas partidas, tanto no setor defensivo, que vem sofrendo muitos gols, quanto no setor ofensivo, que com poucas peças acaba se tornando mais previsível para os rivais.
Jhon Arias e Germán Cano são dois dos principais jogadores do Fluminense na temporada. Seus números são invejáveis, somados os dois têm 51 gols e 20 assistências. Porém, as outras opções do setor ofensivo não tem conseguido chegar nem perto do alto número de participações em gols do clube carioca.
Matheus Martins, de 18 anos, que costuma ser titular no setor ao lado da dupla tem cinco gols e duas assistências. Sua última bola na rede foi ainda no primeiro turno na vitória sobre o Ceará no Maracanã. Sua última assistência foi na goleada sobre o Coritiba por 5 a 2 no Maracanã. Com números superiores ao jovem aparece Willian Bigode com seis gols e cinco assistências.
No segundo semestre, o Fluminense recebeu três reforços. Todos para o setor ofensivo. Porém, nenhum deles têm convencido Fernando Diniz. O mais usado é Marrony, que fez 13 jogos e não teve qualquer participação em gol. Já Michel Araújo conseguir ter boas atuações contra Coritiba e Juventude, com assistências e um gol, mas o uruguaio não vem tendo muitas oportunidades com o técnico. Por fim, Alan, que voltou ao Fluminense após 12 anos no exterior, e ainda não fez sua reestreia.
Nas últimas três partidas, além do péssimo rendimento da defesa que sofreu sete gols, o ataque do clube carioca não teve um bom desempenho. O Fluminense passou em branco em dois desses confrontos (Atlético-MG e América-MG) e balançou as redes em apenas duas oportunidades, ambas contra o Atlético-GO. Com poucas alternativas, o setor ofensivo vem ficando mais previsível para os rivais.
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