Dada (sentada à frente de branco) celebra resultado por equipes da Fratres (Foto: Ana Assis Fotografia / @a.assisfoto)
No adulto faixa-preta, estão nomes como Giulia Gregorut, Jessica Caroline, Sabrina Gondim, Thalyta Silva, Sábatha Lais, Giovanna Jara, Amanda Magda, Thaynara Dias e Yara Soares, todas feras e que atuam sob a liderança de Damaris Castelo de Luca Affini, a Dada, sócia da Fratres JJ e responsável pelo time feminino de competição.
"Estamos muito felizes com esse momento, sabendo que é apenas o começo do trabalho, mas já colhendo alguns frutos. As meninas tiveram uma sintonia muito grande, desde as primeiras que chegaram até as mais novas. Temos algumas faixas-preta muito agregadoras, que fazem com que as que estão chegando se sintam abraçadas e servem de espelho, principalmente para as faixas coloridas", afirmou Dadá, ressaltando o diferencial da equipe:
"Sem dúvida alguma, a união, a dedicação e o profissionalismo. Elas são as atletas mais dedicadas, não questionam treino, não reclamam, se doam 100% no dia a dia e entendem que ali é o trabalho delas. Para 2024, queremos seguir crescendo. Vamos começar disputando o Europeu, em janeiro, onde iremos com 15 meninas, e depois teremos Brasileiro, Mundial, entre outros grandes eventos".
Thalyta exalta poder da união
Bicampeã europeia, duas vezes prata no Mundial de Jiu-Jitsu da IBJJF, além de dona de outros títulos, a faixa-preta Thalyta Silva é um dos destaques do time feminino de competição.
Recentemente, ela auxiliou a Fratres JJ - ao lado de outras atletas - a faturar o título por equipes no Mundial da CBJJE, um dos principais campeonatos do país, e destacou que a "união faz a força" para que elas sigam crescendo juntas.
"O nosso time feminino é o mais forte que tem no Jiu-Jitsu atualmente, a gente se agrega muito. São várias meninas de pesos diferentes, jogos diferentes, então a gente consegue trabalhar todos os tipos de situações que podem acontecer nos campeonatos. São todas muito fortes, cada uma com a sua característica, e nos ajudamos bastante. Com elas, eu consigo trabalhar situações de luta reais e variadas. Sempre treinei com homem, é diferente, então poder treinar apenas com mulheres de alto nível é um privilégio".
De acordo com Thalyta, sua principal evolução desde que chegou na Fratres JJ foi na parte técnica. Já fora do tatame, o apoio das outras meninas da equipe tem sido fundamental para sua rápida adaptação.
"A parceria fora do tatame é um diferencial, pelo menos pra mim. As meninas dão muita força pra gente como mulher principalmente, conversamos bastante e elas me ajudam com situações fora da luta. Sinto que nelas eu tenho um porto seguro", disse a atleta da Brazil Combat, que encerrou sobre a parceria:
"É uma marca que tem me ajudado muito! Eles sempre vêm com muitas novidades, tratando a gente bem, cuidando dos atletas, divulgando, e nós precisamos fazer a nossa parte. Estou muito satisfeita e acredito que em 2024 eu e a Brazil Combat vamos ainda mais longe".
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