Camisa 10 e artilheiro, com cinco gols, Richarlison é um dos destaques do Brasil na OlimpíadaLucas Figueiredo/CBF

Maior medalhista olímpico no futebol, o Brasil esperou por muitos anos até conquistar o ouro, em casa, na Rio-2016 e, agora, pode entrar no seleto grupo dos bicampeões olímpicos. Para isso, a seleção olímpico precisa vencer a Espanha na final deste sábado às 8h30 (de Brasília), em Yokohama, para igualar os feitos dos rivais Uruguai e Argentina.
Além dos sul-americanos, somente Grã-Bretanha (Londres-1908 e Estocolmo-1912) e Hungria (Tóquio-1964 e Cidade do México-1968) conquistaram dois ouros em edições seguidas. Os dois países europeus, inclusive, são os maiores vencedores, com três conquistas cada.
Publicidade
Mas eram outros tempos de um futebol amador nas Olimpíadas, assim como na época do Uruguai, campeão em Paris-1924 e Amsterdã-1928. Conquistas essas antes mesmo da criação da Copa do Mundo e que renderam o apelido eternizado de Celeste Olímpica aos nossos vizinhos.
Já a Argentina, só conquistou seus dois ouros em Atenas-2004 e Pequim-2008, inclusive contando com Messi na última, já numa nova fase do futebol olímpico, com equipes sub-23. Agora é a chance de o Brasil - que já ganhou um ouro, três pratas e dois bronzes e é quem mais chegou a finais (cinco, sendo três seguidas) - repetir o feito dos rivais.
Publicidade
E para encarar a final contra a Espanha, o Brasil deve ir completo. Pelo segundo dia seguindo treinando no campo, o atacante Matheus Cunha tem boas chances de retornar após um contratura muscular na coxa direita. O técnico André Jardine deve mandar a campo: Santos, Daniel Alves, Nino, Diego Carlos e Guilherme Arana; Douglas Luiz, Bruno Guimarães e Claudinho; Antony, Matheus Cunha (Paulinho) e Richarlison.