Vasco encaminha ofício à CBF para que torneio seja reconhecido como semelhante a Mundial de Clubes
Cruzmaltino foi campeão invicto, com seis vitórias e um empate
Por O Dia
Rio - O Vasco encaminhou na última quarta-feira um ofício para a CBF a fim de pleitear que o Torneio Internacional Rivadávia Corrêa Meyer, de 1953, seja reconhecido como Torneio Intercontinental de Clubes, semelhante ao modelo de Mundial entre equipes de futebol. A ação foi feita por meio do presidente Alexandre Campello, e do Vice-Presidente de Relações Especializadas, João Ernesto Ferreira.
O Cruzmaltino deseja que a entidade brasileira promova encaminhamento à Fifa pare o reconhecimento do torneio. Disputado entre os dias 7 de junho e 4 de julho de 1953, a competição contou com a presença, além do Vasco da Gama, do Sporting Clube, de Portugal, do Hibernian, da Escócia, do Olímpia, do Paraguai, do Botafogo, do Fluminense, do Corinthians e do São Paulo.
O Vasco foi campeão invicto, com seis vitórias e um empate, tendo ainda o artilheiro da competição, Pinga, com seis gols. No ofício, o Cruzmaltino alega que " (…) a Fifa é a responsável por competição (Mundial de Clubes) nos mesmos moldes das organizadas pela então CBD na década de 50, o que evidencia a necessidade de haver o reconhecimento histórico das atitudes do nosso futebol naqueles anos (…) ".
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"O sucesso da Copa do Mundo de 1950 lançou o Brasil no cenário mundial. E, na esteira daquele Mundial, foram organizados torneios internacionais envolvendo clubes de todo o mundo. Nosso Centro de Memória possui em seu acervo documentos, imagens, artigos, jornais da época, ingressos, divulgação midiática e até mesmo o Regulamento Oficial da disputa, material que comprova a dimensão e a importância do Torneio. Com todo a documentação, encaminhamos à CBF um ofício solicitando que ela encaminhasse à Fifa o nosso pleito", afirmou o vice de Relações Especializadas, João Ernesto Ferreira.
Além dos dois, Jorge Salgado esteve presente na CBF e os três presentearam o presidente da entidade máxima do futebol brasileiro, Rogério Caboclo, com o livro que conta a história da conquista cruzmaltina em 1953.