Léo Matos comemora gol de cabeça contra o Flamengo
Léo Matos comemora gol de cabeça contra o Flamengo Rafael Ribeiro/Vasco da Gama
Por O Dia
Rio - Autor do gol que abriu o placar no clássico entre Flamengo e Vasco, o lateral Léo Matos comemorou a vitória contra o rival, considerado favorito. O jogador, que foi revelado pelo Rubro-Negro, afirmou que o gol e o triunfo tem gosto especial.
"Ah, tem um gosto especial, né? Tenho uma gratidão pelo Flamengo pelo fato de ter me formado, cheguei lá muito cedo, com 10 anos de idade. Fui negociado com 18 ou 19 anos. Então passei um bom tempo da minha infância ali. E, antes do jogo, eu queria muito ganhar essa partida por causa do nosso momento e porque a gente precisava confirmar esse novo trabalho que a gente via que estava dando certo. Mas a gente precisava de um desafio do tamanho do Flamengo para poder confirmar essa nossa evolução de dois meses para cá desde que o Marcelo Cabo chegou", afirmou.
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Na visão de Léo Matos, a cabeçada fulminante que estufou a rede defendida por Diego Alves estabilizou o adversário: "Eu acho até que eles se assustaram um pouco, talvez não estavam acostumados a sair perdendo e talvez não estavam acostumados de jogar contra uma equipe que joga tanto fisicamente. Porque a gente combinou que precisava fazer pressão no portador da bola. Então o cara que tivesse com a bola precisava estar muito incomodado, não podia estar livre para jogar e pensar. Assim até meu pai joga, ele tem perna esquerda, joga bem e pede para jogar (risos). É veterano de 60 anos", prosseguiu.
"Então a pressão que a gente combinou em fazer no portador da bola e esse gol, que saiu muito rápido, acho que isso assustou um pouco o Flamengo. Eles se perderam um pouco do jogo, e a gente se sentiu ainda mais à vontade para poder vencer."
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Léo Matos também revelou ter estudado Bruno Henrique e levou a melhor no confronto individual. O lateral cumpriu sua missão e conseguiu parar o atacante rubro-negro.
"Se eu quisesse jogar para mim e me expor, falando: "Ah, vou arrebentar contra o Flamengo, driblar e ir na linha de fundo...". Mas eu sabia que tinha o Bruno Henrique nas minhas costas. E eu não consigo estar lá e pra cá, ainda mais com o Bruno Henrique com aquelas pernas compridas e com uma velocidade daquelas. Eu não ia consegui chegar nunca", disse.
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"Então o que que eu fiz? Com cinco minutos de jogo, eu fiz um gol e já estou ajudando minha equipe, agora eu vou me concentrar nele. E foi o que eu procurei fazer. Jogo aéreo é um dos meus pontos fortes. Eu jogo futevôlei desde muito pequeno, nasci perto da praia e sempre joguei altinha e futevôlei. Fiz muitos gols de cabeça lá fora, aqui fiz menos, mas costumo ir bem na bola aérea", prosseguiu.
"É uma coisa também que ele tem como ponto muito forte, e eu fiquei estudando durante a semana. Ele fez um gol recentemente em que ele atropelou o cara por cima. Era um lateral-direito de time pequeno aqui do Rio. Eu falei: "Se eu não subir antes, ele vai me atropelar também. E é assim você vai moldando o jogo ao que ele te propõe. O jogador é forte nisso, então vamos concentrar nisso aqui. E foi o que aconteceu ontem (quarta-feira)", concluiu Léo Matos.