Vasco de Fernando Diniz vive situação delicadaRafael Ribeiro / Vasco
Fernando Diniz admite dificuldade do Vasco na reta final da Série B: 'A gente sentiu'
Após a derrota para o Guarani, técnico evitou projetar o futuro sob o comando do Gigante da Colina
Rio - A derrota do Vasco para o Guarani, nesta quinta-feira, em Campinas, foi frustrante não só para torcedores, jogadores, como também para o técnico Fernando Diniz. Abatido após o duro golpe com o gol de Pablo, logo após o pênalti perdido por Germán Cano, na reta final da partida, o treinador admitiu a dificuldade em conquistar o acesso à Série A.
"Sentir, a gente sentiu mesmo, temos que sentir bastante, a dor, tristeza pelas duas derrotas, e por ter ficado mais difícil o acesso. Difícil não quer dizer impossível. A gente tem que pensar totalmente no próximo jogo contra o Botafogo e conseguir as próximas vitórias que a gente precisa. É muito anormal algumas coisas que aconteceram aqui, de maneira negativa. O pênalti do CRB (na verdade, Sampaio Correa, desperdiçado por Nenê), o número de defesas do goleiro naquele dia, hoje praticamente com a vitória na mão, jogamos melhor, controlamos boa parte do jogo. A gente, além de perder a chance da vitória com o pênalti, tomamos um gol de contra-ataque. Temos que acreditar até o final porque só assim temos a chance de reverter esse quadro", disse Diniz, em entrevista coletiva após o confronto.
Com desvantagem de sete pontos em relação ao primeiro time do G4, que é o Goiás, a temporada de 2021 pode terminar de maneira trágica para o Vasco. Diniz, que assumiu após a demissão de Lisca, deu ânimo ao time, mas os resultados durante o trabalho não apareceram como o esperado.
Perguntado sobre a continuidade do trabalho na próxima temporada, o técnico, que tem contrato até o fim deste ano, evitou projetar seu futuro em São Januário.
"O que eu posso falar é o seguinte: eu vou pensar só em 2021 neste momento. Eu adoro trabalhar no Vasco, eu estou fazendo tudo que eu posso e que eu consigo para que a equipe consiga evoluir e consiga sonhar com o acesso. Não é um discurso político, eu de fato gosto do Vasco, as pessoas que trabalham no clube são extremamente empenhadas em ajudar e a torcida é uma coisa que encanta, é um negócio mágico. Por isso me machuca mais. É uma torcida diferente. O Vasco tem muitas coisas que eu gosto, gosto de estar aqui", destacou.
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