Jorge Salgado continua na saga em busca de soluções para diminuir o passivo do VascoRafael Ribeiro / Vasco

Rio - O acesso do Vasco à elite do futebol brasileiro ainda é uma incógnita para o Gigante da Colina. Por outro lado, de acordo com o portal "UOL", o Cruz-Maltino equacionou as dívidas para poder fazer um reajuste, mesmo que permaneça na Série B.
O planejamento passou por negociações com a Procuradoria Geral da Fazenda e as Justiça Cível e Trabalhista. O entendimento para a diretoria do Cruz-Maltino, de acordo com o portal, era de conquistar o acesso à Série A ou se frustrar esportivamente e permanecer na Série B.
O acordo encaminhado pelo Vasco para o Regime Centralizado de Execuções, gerou um desconto de 20% da receita total. Ao todo, o débito de execução é de R$ 223 milhões. Por outro lado, a dívida em geral chega a R$ 380 milhões. No entanto, a permanência da Série B, pode gerar um valor menor aos credores.
A principal notícia é de que na próxima temporada, o Vasco conseguiu ajustar os pagamentos ao fluxo do crédito que poderia receber no Brasileirão Série B. Em 2022, o Gigante da Colina terá que pagar R$ 8 milhões, sendo R$ 670 mil por mês.
No final de 2021, o Vasco estipula uma dívida de R$ 688 milhões. Ao todo, representa uma redução de R$ 140 milhões do débito no ano. Em parte, são R$ 219 milhões tributários, R$ 336 milhões cobrados na Justiça, e R$ 133 milhões de empréstimos bancários.