Presidente - Jorge SalgadoFoto: Reprodução/VascoTV

No aguardo de receber o empréstimo-ponte de R$ 70 milhões do grupo americano 777 Partners, interessado em comprar a SAF do Vasco, o Cruzmaltino precisará regularizar os pagamentos do Regime Centralizado de Execução (RCE), sob pena de voltar ao Regine Especial de Execução Forçada (REEF), de acordo com a decisão de desembargadora, na última quarta-feira (23).
Edith Maria Corrêa Tourinho, desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região decidiu que o Vasco tem até cinco dias para acertar a dívida. Caso não seja cumprido, o clube retornará ao REEF e terá que pagar seus credores de uma vez, sem parcelamento.
"Considerando a certidão da CAEX de Id. 074166d, verifica-se que o Requerente não vem depositando regularmente neste RCE o valor de 20% das receitas, conforme se comprometeu em sua petição inicial, tendo sido definido que o depósito ocorresse até o dia 5 de cada mês. Assim, regularize os depósitos no prazo de 5 dias, sob pena de cassação da liminar e consequente retomada do REEF", decidiu a desembargadora.
A informação, que foi dada primeiramente pelo "Uol", foi apurada e confirmada pelo globoesporte.com.
O Vasco foi admitido no RCE em agosto de 2021 e passou a ser obrigado a destinar 20% de sua renda corrente mensal para pagar a dívida de R$ 223 milhões. Até janeiro deste ano, o Vasco calcula que pagou cerca de R$ 4 milhões.
O clube tem, ainda, um prazo de seis anos para encerrar a dívida, mas tem a possibilidade de aumentar esse prazo caso o clube, ao término do tempo estipulado anteriormente, tenha pago pelo menos 60% do valor, logo, R$ 133 milhões.
No mês de fevereiro, o clube da Colina não pagou a parcela do RCE que venceu no último dia 5. O ge ainda apurou que os valores depositados pelo clube não correspondem a 20% da receita corrente.